*Reportagem em atualização
A morte de Leandro Oliveira Rocha vem gerando comoção nas redes sociais. Ele foi baleado na noite de quinta (10) em uma pizzaria de Pinhão. Os proprietários do estabelecimento alegam legítima defesa. Contudo, moradores do município se mobilizam para pedir justiça pela morte do homem.
Além disso, a população organizou uma manifestação na manhã deste sábado (12). Nas publicações, os moradores escrevem pedindo uma solução para o caso. “Justiça seja feita ISSO não pode ficar assim”.
DEFESA
O advogado de defesa dos proprietários da pizzaria, Dr. Marinaldo Rattes, alega que os clientes agiram em legítima defesa. Além disso, a defesa afirma que os comerciantes possuíam as “armas de fogo devidamente legalizadas e registradas em seus nomes, portanto aptas a possuírem no local dos fatos”.
Trata-se de crime, amparado nas excludentes de ilicitude, ou seja, legítima defesa dos proprietários do estabelecimento comercial. Estando inclusive os investigados com a sua garantia de liberdade garantida pelo direito que milita em favor dos empresários. Ao ver da defesa [os comerciantes] não praticaram crime, mas sim, apenas defenderam a vida e o local de trabalho.
O advogado criminalista completa que “com relação ao desdobramento do inquérito policial, a defesa esclarece que os fatos serão provados, no curso da instrução processual”.
RELEMBRE O CASO
De acordo com a Polícia Militar, a morte teria ocorrido após uma briga no estabelecimento no Centro da cidade. Conforme o boletim da PM, Leandro entrou na pizzaria na noite de quinta (10), por volta das 22h40, e começou a agredir os proprietários.
De acordo com uma funcionária de 24 anos, Leandro tentou agarrar o pescoço o dono do local de 57 anos e o empurrou. Neste momento, o homem efetuou um disparo para baixo na intenção, conforme ele, de afugentar Leandro. Ainda segundo o relato dos proprietários, o filho do dono, de 28 anos, partiu para cima de Leandro na intenção de conter o suspeito.
De acordo com o filho, Leandro teria, supostamente tentado sufocá-lo, apertando o pescoço. Assim, conforme o relato, temendo pela vida dele e dos demais, o filho, também proprietário da pizzaria, “se viu obrigado a fazer o disparo em direção ao agressor”.
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