22/08/2023
Paraná Região

Devido a crise hídrica, Pitanga inicia rodízio no abastecimento de água

O rodízio já começou no município, dividido em duas áreas. No entanto, a crise tem provocado estragos no campo

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Pitanga entra no sistema de rodízio de abastecimento de água (Foto: Reprodução/Pexels)

Em meio a crise hídrica no Paraná, vários municípios já adotaram o sistema de rodízio de abastecimento de água. Agora, Pitanga também está na lista das cidades que sofrem com a estiagem intensa. O Estado enfrenta a crise há cerca de dois anos que também tem comprometido a vazão de mananciais e níveis de poços. A princípio, o rodízio deve durar até a próxima quinta (3).

Desse modo, as manobras de fechamento do fornecimento de água serão implantadas em dias alternados. Isso porque, elas vão ocorrer em dois grupos de bairros, divididos em Área 1 e Área 2. Assim, a partir das 14h, será fechada a manobra para uma parte da cidade, com abertura na madrugada do próximo dia. No dia seguinte, é feito o mesmo procedimento com o outro grupo de bairros. Confira aqui a programação.

Contudo, a notícia não agradou os moradores já que a falta de água em casa, em determinados horários, dificulta a rotina. Em comentários, alguns citaram o desafio com crianças na residência. “É difícil, pois muitas famílias não têm caixa d’água na casa e têm crianças. E aí, como fica? As crianças ficam sem banho, sem comida”.

Além disso, outras pessoas reclamaram que ficaram mais tempo sem água do que o estimado. “No cronograma diz que aqui ficaríamos sem a partir das 14h, fiquei sem água a madrugada inteira!”.

SITUAÇÃO GRAVE

Dessa forma, a Sanepar implantou a medida para outros municípios, Curitiba e Região Metropolitana já passaram pelo rodízio. No Sudoeste, Dois Vizinhos também aderiu ao sistema. Assim, a crise hídrica afetou o País e os setores mais dependentes como a agricultura têm sofrido bastante.

Olhando na perspectiva da Região do Paraná, a estiagem chegou com tudo e provocou a perda de 73% das áreas agrícolas do Oeste e Sudoeste. Conforme o secretário de Agricultura do Estado, Norberto Ortigara, a quebra até agora é de nove milhões de toneladas de soja, milho e feijão, com prejuízo de cerca de R$ 30 bilhões.

O problema da falta de água ocorre por diversos fatores. Um deles são as chuvas. Em janeiro, o volume de chuvas ganharam mais intensidade, mais ainda estão abaixo da média. No Estado, Guarapuava está entre as cidades com maior precipitação com a soma de 161 milímetros, atrás de Paranaguá (161,8 milímetros) Pinhais (174,2 milímetros)  e Guaratuba (351,3 milímetros).

(*Com informações Canal Rural e Brasil de Fato)

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Vallery Nascimento

Jornalista

Jornalista formada desde 2022 pelo Centro Universitário Internacional - Uninter. Além do amor pela comunicação, ela também é graduada em Letras com habilitação em inglês. Apresenta o Giro RSN de segunda a sexta, às 18h nas redes sociais do Portal RSN.

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