A invasão da Ucrânia pela Rússia derrubou as bolsas internacionais nesta quinta (24) e fez o preço do petróleo passar de US$ 100 pela primeira vez desde 2014. Desse modo, o barril do tipo Brent atingiu US$ 105. Além disso, outros ativos considerados refúgios seguros, como o ouro, o dólar e o iene japonês, se valorizaram num momento de tensão elevada nos mercados.
Por volta das 9h10 (horário de Brasília), o índice DAX da bolsa da Alemanha – a maior economia da Europa e muito dependente de insumos energéticos russos – caía 4,65%. Já as bolsas de Paris e Madrid tinham baixa em torno de 4%. Em Londres, o índice FTSE recuava 2,89%.
MAIOR QUEDA
Entretanto, a maior queda se deu na Bolsa de Valores de Moscou, que chegou a suspender a operações após abrir com queda de mais de 10%. Ao longo das negociações, chegou a tombar 50%. Já o rublo caiu 7% em relação ao dólar e atingiu o mínimo histórico, mas reduziu a desvalorização após intervenção do Banco Central russo.
O porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov afirmou que a Rússia criou ferramentas de segurança suficientes para sobreviver à reação “emocional” do mercado financeiro à invasão russa da Ucrânia. A Bolsa de Tóquio encerrou a sessão de quinta em baixa de 1,8%. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 2,03%.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 3,21%. Já a bolsa de Sydney tombou 2,99%. por fim, nos EUA, os índices futuros tinham queda de mais de 2%, sinalizando um dia de perdas também em Wall Street.
(*Com informações do G1)
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