A 5ª Regional de Saúde com sede em Guarapuava e que abrange 20 municípios da Região, receberá o segundo maior repasse para a saúde, do Governo do Estado. Isso porque de acordo com o anúncio do maior pacote de investimento da história na área da saúde ocorrido na manhã desta quarta (9), a regional de Guarapuava receberá R$ 2,5 milhões, ficando atrás apenas da capital com R$ 6,1 milhões.
Entre as grandes cidades, aparecem em seguida as regionais de Ponta Grossa e Londrina com R$ 2,4 milhões, Cascavel com R$ 1,7 milhão e Foz do Iguaçu com R$ 1,6 milhão. Contudo esse repasse é apenas parte do montante de R$ 250.790.490,94 para os 399 municípios do Paraná. Isso porque o Estado prevê a execução de 343 obras de reforma, construção e ampliação em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais, além da aquisição de 744 veículos voltados ao transporte de pacientes.
De acordo com o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, o número expressivo é motivado pela estratégia do Estado de regionalizar a Saúde. “Esse recurso é para tentar devolver um pouco do dinheiro para o caixa dos municípios que tiveram gastos com a covid-19”.
RECURSOS
Para a compra de veículos, serão gastos R$ 61.090.000 em mais de 300 ambulâncias de suporte básico; R$ 300 mil em uma ambulância tipo lancha; R$ 170 mil em uma caminhonete e quatro motos. Além disso, R$ 640 mil em dois micro-ônibus; R$ 16.990.000 em 39 ônibus. E R$ 47.440.000 em 274 vans para transporte de pacientes, além de R$ 2.810.000 em 44 veículos utilitários.
A cidade de Rio Negro, na Região Metropolitana de Curitiba, por exemplo, receberá R$ 1,47 milhão para a compra de ambulâncias de suporte básico, vans e ônibus para transporte de pacientes. Outro exemplo é São Sebastião da Amoreira, na região Norte, com R$ 1,45 milhão também para compra de vans e ambulâncias.
Em relação aos recursos específicos para as obras do anúncio, o valor total é de R$ 81.268.510. Os recursos são voltados para 343 UBS e reformas em hospitais do Estado. Por fim, além das obras e da compra de veículos, haverá incremento temporário no teto MAC, com R$ 33 milhões voltados ao custeio dos Fundos Municipais de Saúde, destinados a despesas com procedimentos de Média Complexidade Ambulatorial dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Estado.
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