22/08/2023
Brasil Cotidiano Economia

Petrobras anuncia reajuste de 18,8% no preço da gasolina às distribuidoras

Além disso houve reajuste de 24,9% no preço do diesel. A alta no valor se deve a elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo

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Conforme a Petrobras, a estatal não registrava reajustes no valor há 57 dias (Foto: Reprodução/Pixabay)

A Petrobras anunciou nesta quinta (10) reajustes nos preços de gasolina e diesel. De acordo com a Estatal, a partir de amanhã o preço médio de venda às distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro. Isso representa um aumento de 18,8%. Já para o diesel, o preço médio passará de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, uma alta de 24,9%.

Após 57 dias sem reajustes, a partir desta sexta (11), a Petrobras fará ajustes nos seus preços de venda de gasolina e diesel para as distribuidoras.

Conforme a Petrobras, o aumento vale também para o gás de cozinha. O preço médio de venda do GLP para as distribuidoras foi reajustado em 16,1%. Assim, passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg.

O produto não era reajustado há 152 dias e custa atualmente no país R$ 102,64 o botijão de 13 kg, em média, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

De acordo com a Petrobras, a alta se deve a elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo. O impacto resulta da oferta limitada frente a demanda mundial por energia. Trata-se de consequências do conflito na Ucrânia.

Mantemos nosso monitoramento contínuo do mercado nesse momento desafiador e de alta volatilidade.

Contudo, vale lembrar que o valor final dos preços dos combustíveis nas bombas depende também de impostos. Além das margens de lucro de distribuidores e revendedores.

ALTA NOS PREÇOS

O mercado segue de olho em medidas do governo para conter a alta dos preços dos combustíveis para os consumidores. Sem consenso para a análise, o Senado adiou na quarta (9), pela terceira vez, a votação de dois projetos com o objetivo de conter a alta de preços dos combustíveis.

Desde 2016, a Petrobras adotou política de preços nas refinarias que se orienta pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelo câmbio. Já o presidente Jair Bolsonaro, mirando a campanha à reeleição, não deve deixar a estatal brasileira repassar integralmente a alta do petróleo.

Por fim, em março a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) mostrou que os valores médios de diesel e gasolina da Petrobras nas refinarias tinham atingido 25% de defasagem. Um nível não visto há cerca de 10 anos.

(*Com informações Portal G1)

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Antunes

Jornalista

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