Nesta terça (22) o dólar manteve queda e chegou a R$ 4,90. Na segunda (21), a moeda norte-americana já tinha fechado abaixo R$ 5 pela primeira vez desde o fim de junho de 2021. Conforme economistas, este é o quinto pregão consecutivo de perdas, em meio à percepção de um cenário doméstico atraente para investidores estrangeiros.
Às 10h11, a moeda norte-americana caía 0,73%, cotado a R$ 4,9081. Na mínima até o momento, chegou a R$ 4,9071. Ontem (21), o dólar fechou em queda de 1,43%, cotado a R$ 4,9440.
Os juros em patamares elevados no Brasil e o diferencial em relação aos juros nos EUA e outras economias têm contribuído para o fluxo de dólares para o país e para a valorização do real em 2022. O Brasil possui atualmente a segunda maior taxa de juros reais no mundo, atrás somente da Rússia.
INFLUÊNCIAS
No exterior, o preço do petróleo segue negociado por aproximadamente US$ 115 o barril, após o salto de 7% na véspera. O dólar americano também se valorizava frente a outras moedas após aperto da política de juros para combater a inflação em alta.
Além disso, após quatro anos, o Banco Central dos Estados Unidos aumentou as taxas de juros em 25 pontos-base. Até o final de 2023, as autoridades do banco central esperam que a taxa de juros esteja em 2,8%. A maioria dos membros do Fed vê o nível “neutro” como algo entre 2,25% e 2,5%.
Outra questão que influencia na inflação a longo prazo é o conflito entre Rússia e Ucrânia. Conforme o Comitê de Política Monetária – Copom do Banco Central, o aumento pode exigir uma alta ainda maior da taxa básica de juros brasileira. As observações constam na ata da última reunião do comitê, quando a Selic foi elevada de 10,75% ao ano para 11,75% ao ano.
(*Com informações Portal G1)
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