22/08/2023


Guarapuava Região Saúde

Focos da dengue triplicam em Guarapuava e índice de infestação chega a 1,8

"Isso significa que cada morador deve eliminar os criadouros em casa, pois o mosquito tem encontrado condições de se multiplicar"

mosquito da dengue

A quantidade de focos do mosquito da dengue triplicou nos últimos meses em Guarapuava (Foto: Reprodução/Pixabay)

O último levantamento dos agentes de endemias de Guarapuava constatou que a quantidade de focos do mosquito da dengue triplicou nos últimos meses. Dessa forma, o município fechou o índice de infestação em 1,8. De acordo com as informações, um patamar nunca antes alcançado.

Porém, segundo a coordenadora do Programa Nacional de Controle a Dengue (PNCD) em Guarapuava, Sabina Curi, não há confirmações de casos em Guarapuava. “Isso significa que cada morador deve eliminar os criadouros em casa, pois o mosquito tem encontrado condições de se multiplicar”.

O lado positivo é que o vírus não está circulando pela cidade. Por isso, as ações de prevenção são importantes, para diminuirmos as chances de ter uma epidemia.

Conforme as informações, a Vigilância encontrou criadouros do Aedes aegypti em todos os bairros, mas o Vila Bela e o Jardim das Américas são os mais infestados pelo mosquito. Dessa forma, os agentes continuam fazendo vistorias quinzenalmente nos cemitérios e visitando diariamente as residências da cidade, além de ruas, praças e terrenos baldios.

FISCALIZAÇÃO

Estudantes do Curso de Técnico em Enfermagem do Colégio Ana Vanda Bassara reforçaram nesta terça (22) a fiscalização feita pela equipe de agentes de endemias no Cemitério Municipal. Ao todo, 20 estudantes e três funcionários participaram do mutirão. O objetivo foi remover possíveis focos do mosquito da dengue.

Alunos do curso de Técnico em Enfermagem do Colégio Ana Vanda Bassara (Foto: Secom/Prefeitura de Guarapuava)

De acordo com a chefe da Divisão de Vigilância em Saúde, Suzana de Souza, nessa época do ano a incidência de focos pode aumentar. Isso porque, com mais chuvas, as embalagens e objetos deixados nos cemitérios se tornam criadouros do mosquito.

Lembramos que sempre que alguém for ao local, olhe se não há acúmulo de água nos recipientes, também deve se evitar levar objetos que acumulem água. Apesar de não termos registrados casos de dengue no Município, a grande infestação do mosquito gera um grande perigo caso o vírus chegue até a cidade.

AÇÕES DE PREVENÇÃO

A Vigilância em Saúde distribui panfletos educativos nas escolas sobre o ciclo do mosquito da dengue e as formas de combate. Além disso, entre as medidas de prevenção, a principal é evitar locais com água parada. O morador deve verificar se a caixa d’água e as lixeiras estão bem tampadas, colocar areia nos pratos de plantas, recolher e acondicionar o lixo do quintal e limpar as calhas.

Por fim, quem costuma guardar água da chuva para aproveitá-la, também deve colocar em um recipiente adequado com tampa para que não se torne um criadouro.

Leia outras notícias no Portal RSN.

Antunes

Jornalista

Relacionadas

A missão da RSN é produzir informações e análises jornalísticas com credibilidade, transparência, qualidade e rapidez, seguindo princípios editoriais de independência, senso crítico, pluralismo e apartidarismo. Além disso, busca contribuir para fortalecer a democracia e conscientizar a cidadania.

Pular para o conteúdo