Passageiros reclamam de ônibus fretados pela Princesa dos Campos

Passageiros que compraram bilhetes para viagens pelo Expresso Princesa dos Campos, entre Guarapuava e Curitiba, reclamam das más condições de veículos fretados e anunciam que nesta segunda-feira, dia 25, protocolam uma ação civil pública no Ministério Público. Eles pedem o ressarcimento por prejuízo moral e reparo do descontrato.
A principal reclamação remete ao dia 24, domingo, às 15 horas, quando os passageiros embarcaram num ônibus de uma empresa terceirizada pela Princesa dos Campos, com destino a Curitiba. De acordo com o jornalista Mauro Xavier Biazi, os dois carros extras estavam em péssimas condições, com pneus inadequados para trafegar por uma rodovia, sem ar condicionado e um mecânico colocava óleo no motor antes da saída, na Rodoviária.
Outra reclamação é em relação à linha entre Guaíra e Curitiba com conexão em Guarapuava, da própria Princesa dos Campos que estava recebendo passageiros que compraram as passagens para três dias de antes.
"De nada adiantaram as reclamações dos passageiros lesados. Os funcionários da Princesa dos Campos não conseguiam uma resposta plausível. Me sinto lesado, desrespeitado, enganado, ludibriado pela Princesa dos Campos", reage o jornalista.
O gerente comercial da empresa, Luiz Fernando Hornug disse à RSN na manhã desta segunda-feira, dia 25, que o movimento durante o feriadão de Tiradentes e da Páscoa foi três vezes maior. Para atender a demanda 70 ônibus foram terceirizados. “Todos os milites foram extrapolados neste feriado porque emendou duas datas (Tiradentes e Páscoa. Trabalho na empresa há 20 anos e nunca tinha visto isso acontecer, por isso houve alguns transtornos”, reconhece Hornug.
“Infelizmente, os ônibus contratados não tem o mesmo padrão da frota da Princesa dos Campos. Contratamos para atender os passageiros, pois a nossa empresa não possui uma frota específica para viagens extras”, afirmou.
Hornug disse que a empresa está recebendo reclamações e está aberta para conversar com todos os passageiros que se sentiram lesados.
“Estou à disposição de todas as pessoas que quiserem conversar”, anunciou Hornug. O contato deve ser feito pelo telefone 0800 421000.