22/08/2023
Economia

Guarapuava despenca no ranking do emprego formal

Guarapuava não consegue corresponder ao “boom” da economia brasileira e do Paraná. na geração formal de emrpegos. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados no dia 19 de abril de 2001, mostram que o município amarga a 51ª. colocação entre 54 municípios do Estado com um saldo negativo de 175 empregos. O setor da indústria de transformação obteve – 117 empregos, enquanto a construção civil que experimenta um dos melhores momentos em nível nacional teve um déficit de -61 e o comércio -37.
Mais uma vez o município perde para outros da região e de menor porte. Laranjeiras do Sul, por exemplo, ficou com o 34º lugar por ter gerado um saldo positivo de 38 empregos; Pitanga está em 41º lugar com saldo de 11 empregos; Prudentópolis detem a 44º colocação lugar, embora com saldo negativo de -7.
No cenário da economia brasileira em que Guarapuava não consegue deslanchar mostra que no trimeiro trimestre de 2011 foram 583.886 novos empregos formais no País. A marca foi alcançada com o acréscimo de 92.675 novos postos de trabalho abertos em março.
O Paraná gerou 13.927 novos empregos com carteira assinada em março e se mantém entre os três Estados do Brasil que mais criaram postos de trabalho no mês. O saldo de empregos ficou atrás apenas de São Paulo (61.001) e do Rio Grande do Sul (19.472). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última terça-feira (19), pelo Ministério do Trabalho.

Segundo os registros, o Paraná registrou uma variação de 0,58% em relação ao estoque de trabalhadores do mês anterior, o dobro da registrada no Brasil (0,25%). A Região metropolitana de Curitiba foi responsável por 4.789 contratações, enquanto 9.138 novos postos de trabalho foram registrados nos municípios do interior do Estado. As 5 cidades do estado que mais geraram emprego foram: 1º) Curitiba – 2.933 empregos; São José dos Pinhais – 921 empregos; Ponta Grossa – 559 empregos; Pinhais – 410 empregos e Jacarezinho – 382 empregos.

Para o secretário estadual do Trabalho, Luiz Claudio Romanelli, o Paraná está em movimento crescente, com resultados positivos e muito significativos. "O Governo Beto Richa mantém a política do maior piso regional do País, valorizando os trabalhadores e gerando renda local. Os empresários paranaenses estão otimistas e nossa economia segue fortalecida, com apoio das políticas públicas como isenção e redução de ICMS para micro e pequenas empresas", defende.

Os números do Caged apontam ainda que no primeiro trimestre do ano, foram gerados 50.935 novos empregos. A variação do estoque de contratações, confrontados com os três primeiros meses de 2010, ficou em 2,14%, também acima da apresentada no Brasil. Com o resultado, chega a 2.539.147 o número de pessoas trabalhando com carteira assinada em todo o Estado.

SETORES
Em março, o setor de serviços foi o que mais contratou e obteve um saldo de 5.937 carteiras assinadas. Entre as contratações, o destaque ficou para atividades de administração de imóveis (1.948), transportes e comunicação (1.635) e ensino (1.016). Em seguida, aparece o setor da indústria, com 4.027 novos postos no mês.

Na agricultura, enquanto Santa Catarina apresentou saldo negativo de 3.940 postos e o Rio Grande do Sul perdeu 1.652 contratações rurais, o Paraná criou 2.439 novos empregos. Em relação aos demais setores, o comércio gerou 1.300 empregos, a administração pública (227), os serviços de utilidade pública (47) e extrativa mineral (35).

Cristina Esteche

Jornalista

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