Histórias, ‘causos’, balelas, invencionices ou, simplesmente, mentiras. Celebradas no dia de hoje (1º), elas foram contadas durante toda a história da humanidade. Em excesso, podem indicar transtornos psicológicos graves, além de trazer sérias consequências para quem conta. Mas hoje, Dia da Mentira, Dia dos Tolos ou Dia dos Bobos, elas são aceitas e até celebradas.
A tradição de 1º de abril remonta à instituição do Calendário Gregoriano, que substituiu o Calendário Juliano por determinação do Concílio de Trento (conselho ecumênico da Igreja Católica). O Calendário Gregoriano divide o ano em quatro estações distribuídas ao longo de 12 meses, ou 365 dias. De acordo com o movimento da Terra em relação ao Sol e estabelece o primeiro dia do ano em 1º de janeiro.
HISTÓRIAS
Com a instituição do novo calendário pelo papa Gregório IX, em 1582, historiadores contam que parte da população francesa se revoltou contra a medida e se recusou a adotar o 1º de janeiro como início do ano. Desse modo, zombados pelo resto da população, os resistentes às mudanças os convidavam para festas e comemorações inexistentes no 1º de abril. Nascia assim a tradição de zombaria e de pregação de peças.
Além disso, relatos históricos que relacionam a data ao festival de Hilária – uma festa romana no período anterior ao nascimento de Cristo. Assim, que celebrava o equinócio de março em honra à deusa Cibele, a ‘Mãe dos Deuses’, uma divindade que reunia aspectos das deusas gregas Gaia, Reia e Deméter.
No Brasil, introduziram a tradição em 1828, com o noticiário impresso mineiro ‘A Mentira’, que trazia a primeira edição a morte de Dom Pedro I na capa e publicado justamente em 1º de abril.
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