Victor Godoy foi efetivado nessa segunda (18), pelo presidente Bolsonaro, como o novo ministro da Educação. De acordo com as informações, Godoy estava interinamente no cargo desde a saída do ex-ministro Milton Ribeiro. Antes da exoneração, o novo ministro ocupava a função de secretário-executivo da pasta.
Assim, este é o quinto titular do MEC no atual governo. Victor Godoy era um dos convidados para uma sessão solene do Senado. Seria o primeiro compromisso público depois da oficialização do cargo. Porém o novo ministro não compareceu.
CURRÍCULO
Conforme a publicação no site do MEC, o currículo do novo ministro consta que ele é servidor público da carreira de Auditor Federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU). Ele trabalhou desde 2004 até receber o convite ao cargo de secretário-executivo do MEC, em julho de 2020.
Desse modo, na CGU Godoy atuou como auditor federal de Finanças e Controle, coordenador-geral, e diretor de Auditoria da Área Social e de Acordos de Leniência.
ENVOLVIMENTO
De acordo com as informações, o agora ministro Victor Godoy já estava interinamente no comando do MEC desde o fim de março. Isso quando o ex-ministro Milton Ribeiro deixou o cargo após as denúncias de que os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, sem cargos no ministério, intermediavam recursos da educação em troca de propina em dinheiro, ouro e até com a compra de bíblias.
Dessa forma, Milton Ribeiro disse que, a pedido do presidente Bolsonaro, o governo priorizava prefeituras que pediam recursos por intermédio do pastor Gilmar Santos. Contudo, Victor Godoy participou de pelo menos cinco reuniões com a presença do ministro Ribeiro e os pastores.
Assim, conforme o MEC, ele seria o responsável por encaminhar o pedido de investigação sobre a atuação dos pastores à Controladoria-Geral da União. Por isso, Victor Godoy recebeu um convite para prestar depoimento em maio na Comissão de Educação do Senado, que investiga as suspeitas de irregularidades.
Além da CGU, o Tribunal de Contas da União, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal também estão investigando as denúncias.
(*Com informações do Portal G1)
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