Entre perfumes, roupas, eletrodomésticos, flores e chocolates, tem muitas opções para agradar as mamães. E a garantia do presente ideal promete impulsionar a economia de Guarapuava. De acordo com uma pesquisa da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), há uma expectativa de aumento de 18,5% nas vendas neste período que antecede o Dia das Mães.
Desse modo, a data celebrada sempre no segundo domingo de maio é a mais importante para o varejo, perdendo só para o Natal. Por isso, os dados apontam que 70% dos empresários entrevistados em Guarapuava acreditam que as vendas no Dia das Mães serão superiores a 2021.
Assim, a pesquisa afirma que a maioria dos empresários ouvidos disse que o fim da pandemia e a vacinação da covid-19 contribuíram com o aumento do movimento e das vendas no comércio. Além disso, a liberação do FGTS e a primeira parcela do 13° salário dos aposentados também devem influenciar positivamente na economia.
Para o presidente da Faciap, Fernando Moraes, o estudo revela um comerciante mais esperançoso e apostando num desempenho bem melhor que o ano passado.
Nos últimos dois anos de pandemia, os comerciantes passaram a data com as lojas fechadas e com horários restritos. Isso fez as vendas despencarem. Neste ano, o cenário é diferente. A recuperação gradual da economia se deve a reabertura do comércio e pela vacinação. Além também do fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados contribuem diretamente na melhora do movimento e das vendas no comércio.
CENÁRIO NACIONAL
Em contrapartida, o Dia das Mães deste ano deve ser mais fraco para a rede de varejo nacional em comparação a 2021. As informações são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Pelos cálculos da entidade, o volume de vendas para a data deve atingir cerca de R$ 14 bilhões. Este valor é 1,8% menor que o observado no ano passado.
Apesar disso, o Índice de Confiança do Comerciante (ICC), que avalia o entusiasmo em relação à atual situação econômica do Brasil ficou em 148 pontos, numa escala de 0 a 200, o que demonstra os lojistas mais confiança na melhoria das vendas.
SETORES POTENCIALIZADOS
Ainda conforme a CNC, vários segmentos devem se destacar no ranking de vendas. Por exemplo, o setor de vestuário, calçados e acessórios, que costuma responder pela maior fatia das vendas, deve seguir liderando, com avanço de 1,4% na previsão de faturamento, frente a 2021.
Por outro lado, os segmentos de utilidades domésticas e de eletroeletrônicos, móveis e eletrodomésticos devem apresentar quedas de até 9,5%.
De acordo com economista Fabio Bentes, o aumento dos juros é um dos motivos que ajuda a explicar a expectativa de queda nas vendas. Isso porque a taxa de juros básica da economia brasileira, em maio de 2021, por exemplo, estava em 3,5% ao ano. Dez meses depois, saltou para 11,75% ao ano, segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças.
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