O Comandante-Geral da Polícia Militar do Paraná, Coronel Hudson Leôncio Teixeira, afirmou que o Comando providencia a mudança do nome do 16º Batalhão da PM, com sede em Guarapuava. Isso porque o órgão planeja homenagear o policial que morreu após o ataque ao município no último dia 17 de abril. Dessa forma, o nome do Batalhão pode passar para ‘Cabo QPM1-0 Ricieri Chagas’.
Estamos formalizando esta solicitação, é uma medida importante para o momento e justa.
De acordo com a Comunicação Social da PMPR, o anúncio ocorreu na sexta (29) quando o coronel convocou uma reunião com os comandantes envolvidos na ação em Guarapuava. Conforme as informações, o objetivo foi um feedback sobre o ocorrido e o modo de operação policial utilizado.
O alto escalão da PMPR entende que há necessidade de realinhar os procedimentos para não cometer os “mesmos erros”. Assim, segundo o comandante, o que ocorreu no 16º BPM poderia ter ocorrido em qualquer outro batalhão do Estado.
O foco não é apontar quem acertou e quem errou, mas sim observar de forma ampla, onde houve problemas e provocar o governo do Estado das necessidades e dificuldades que temos.
Ele acrescentou ainda que ocorre agora uma apuração das ações para aprimorar os processos na instituição. Além disso, a PM vai fazer uma sindicância e um inquérito “para apurar a situação que resultou nos ferimentos dos policiais e a morte do Cabo Ricieri”. Por fim, os resultados vão servir de subsídio para solicitar a Secretaria de Estado e Segurança Pública (Sesp) recursos e meios para fazer frente a demandas como o ataque a Guarapuava.
A reunião serviu também para apresentar novas diretrizes sobre o Plano de Defesa Territorial. Todos os dados e estudos ocorrem em parceria com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) de outros estados do Brasil. Como Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do sul.
Dessa maneira, para aprimorar o Plano, as discussões também giram em torno do novo cangaço e tomada de cidades. Em breve, a PM apresenta o plano atualizado para colocar em prática com ensaios necessários que devem envolver a tropa e a comunidade local.
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