MP diz que reunião convocada por Carli é unilateral e propõe audiência pública

A convocação feita pelo prefeito Fernando Ribas Carli para que o promotor William Gil Pinheiro Pinto compareça a uma reunião que acontecerá às 15h30 de hoje  (4) ,no Clube Guaíra, não foi aceita pelo Ministério Público do Paraná. A intenção do prefeito era de que o promotor explicasse aos 300 servidores contratados de forma irregular o motivo de suas demissões.

Ontem, terça-feira (3), a Promotoria de Justiça de Guarapuava expediu ofício ao prefeito, Fernando Ribas Carli, comunicando que não terá como comparecer à reunião.
No ofício encaminhado ao prefeito, o promotor sustenta que a responsabilidade por explicações de atos administrativos é do próprio Município e destaca que, apesar com comunicado oficial da prefeitura datar de 29 de abril, apenas ontem, 3 de maio, recebeu o ofício com o convite para a reunião, o que inviabilizou sua presença no encontro, pois já tinha outros compromissos. No caso, uma reunião com a procuradora do Trabalho, do Ofício do Ministério Público do Trabalho em Guarapuava, justamente para tratar das ações conjuntas no combate de contratação ilícita de pessoal no âmbito das administrações municipais, bem como diligências referentes a outro inquérito civil conduzido pela Promotoria de Justiça a respeito do concurso público municipal em andamento, com provas marcadas para este domingo.

O Ministério Público propõe que, em vez de uma discussão unilateral, seja realizada uma audiência pública para se debater o caso. A contratação de servidores municipais sem concurso público nas escolas municipais é alvo de inquérito civil instaurado pelo MP-PR. O prefeito queria que a Promotoria de Justiça fosse à reunião para “explicar a legalidade” (sic) das contratações.

Com informação da assessoria do MP-PR