O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) ‘jogou a toalha’. No fim da manhã desta segunda (23), ele anunciou a desistência da pré-candidatura à sucessão do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Conforme o pronunciamento, ele disse que hoje colocou o nome à disposição do partido. “Entendo, serenamente, que não sou a escolha da cúpula do PSDB. Aceito essa realidade com a cabeça erguida. Sou homem que respeita o bom senso, diálogo e equilibro. Sempre busquei e seguirei buscando o consenso, mesmo que ele seja contrário à minha vontade pessoal”.
De acordo com Doria, o PSDB saberá tomar a melhor decisão no posicionamento para as eleições deste ano. “Me retiro da disputa com o coração ferido, mas com a alma leve. Com a sensação inequívoca do dever cumprido e missão bem realizada. Com boa gestão e sem corrupção”.
Essa decisão, entretanto, vinha sendo pressionada dentro do próprio ‘ninho tucano’. Lá havia resistência ao nome do ex-governador de São Paulo. É que o O PSDB, MDB e Cidadania têm a intenção de lançar um candidato único à Presidência da República. Conforme a consulta popular, 56% dos brasileiros são contra a polarização. Portanto, não querem votar em Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nem em Jair Bolsonaro.
Assim sendo, a desistência do ex-governador deixa o caminho aberto para a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB) na união dos partidos da chamada terceira via: PSDB, MDB e Cidadania. Essa possibilidade está sendo articulada entre os três partidos, incluindo a cúpula do PSDB.
Vale lembrar que ao nome do ex-prefeito de Guarapuava, Cesar Silvestri Filho (PSDB) ao Governo do Paraná, está atrelado á candidatura de Doria á Presidência da República. O anúncio, que surpreendeu o cenário político paranaense, ocorreu em São Paulo com a presença do ex-governador.
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