Perto das 11h desta quarta (25), o Terminal da Fonte de Guarapuava voltou a receber passageiros do transporte coletivo. No entanto, anteriormente, só havia os trabalhadores da Pérola do Oeste no local. No primeiro dia da paralisação, eles cruzaram os braços e pararam o transporte coletivo por três horas.
Dessa forma, os colaboradores exigem a reposição salarial de 11,08% que deveria ter ocorrido em novembro do ano passado. Além disso, eles afirmam que a empresa Pérola do Oeste está constantemente atrasando tanto o salário, quanto o adiantamento.
Para o Portal RSN, o presidente do sindicato, Valdemar Ribeiro do Nascimento declarou que o protesto foi organizado para não causar prejuízos à população.
“Hoje o transporte está parado, mas é uma parada justa e pensada. Uma parada que estamos fazendo com consciência para não prejudicar o estudante e o trabalhador que pega o ônibus de manhã cedo. Amanhã (26) novamente e sexta (27) também se encerra às 11h. Nossa reivindicação é a data base de novembro de 2021. Mas até agora, a empresa nos passou um reajuste de 5%, mas a assembleia geral rejeitou”.
Por isso, os funcionários seguiram para o protesto e estão aguardando uma posicionamento da Pérola do Oeste.
Estamos abertos a receber uma proposta para levar aos trabalhadores e tentar uma solução. Quanto antes, para não tomarmos medidas mais graves. Mas se não tivermos respostas até sexta ou até a segunda mesmo, na segunda (30), vai estar totalmente parado.
Entretanto, a companhia apenas se posicionou nessa terça (24), quando recebeu um documento que informava a parada dos trabalhadores. Em nota oficial, a Pérola do Oeste afirmou que “reconhece como legítima as reivindicações do sindicato e gostaria de ter condições de fazer todo o repasse necessário, como sempre fez ao longo de sua história, mas no momento isso se torna inviável diante da grave situação financeira da empresa e da omissão do Município”.
No meio disso tudo, os passageiros tiveram que arranjar outras formas para chegar ao trabalho pela manhã. A falta dos ônibus nas ruas, mudou a rotina de muita gente que depende do transporte nesse horário. Uma delas é a dona Terezinha de Jesus do Amaral de 76 anos.
“Tive que pegar carona com o vizinho para conseguir vir até o banco”. Ao ouvir os passageiros no terminal, o consenso é que o transporte não pode parar. Contudo, diante disso, a Prefeitura de Guarapuava ainda não se posicionou sobre a paralisação.
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