22/08/2023
Agronegócio

Clima beneficia fase de colheita na região de Guarapuava

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Os produtores da região de Guarapuava aproveitam o clima para concluir a colheita do feijão da seca, do milho e da batata da seca. De acordo com o técnico do  Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria Estadual de Agricultura, Dirlei Antonio Manfio,  a agricultura na região está com as atividades normais para esta época do ano. Entretanto, a ocorrência de geadas fortes pode comprometer as pastagens.

A cultura do milho com 95,5 hectares de área plantada já está com cerca de 78% da safra colhida. Nesse percentual está incluída a colheita de áreas dotadas de tecnologia de ponta. “Quem ainda está colhendo é o pequeno produtor que possui baixa tecnologia de milho, pois quem tem área totalmente mecanizada já colheu tudo”, diz o técnico à RSN. Segundo Manfio, a região de Guarapuava sob a jurisdição da SEAB é composta por 12 municípios e há grande número de pequenas propriedades rurais. “Somente em Prudentópolis temos cerca de 8 mil pequenas propriedades rurais”, exemplifica.

Na cultura do feijão das secas, que é a segunda da região, com 16,6 hectares de área cultivada, 30% da safra já está colhida, o equivalente a 5 mil hectares. Essa cultura, porém, corre risco de quebra na produção caso haja a ocorrência de grandes geadas nos próximos dias. “Houve um atraso no plantio justamente por condições climáticas. Hoje cerca de 50% ainda está em maturação e outros 50% do que ainda não foi colhido encontra-se em frutificação”, observa Manfio.

A produção de feijão das águas está estimada em torno de 22 mil toneladas, mas não está consolidada por essas questões. “A colheita deve estar concluída dentro de 25 dias”, observa o técnico do Deral. Mas quem plantou o feijão tardiamente para colher em junho pode considerar a safra praticamente comprometida porque o risco de geadas nesse período é bem maior.

A área plantada de 2,5 mil hectares de batata da seca já está com 75% do produto colhido. “Essa cultura, por ser tubérculo, não corre o risco de ser prejudicada com geadas. O que pode correr é um dissecação natural e o produtor ter que colher o produto. Mas até o final deste mês a área deverá ter sido colhida”, diz Manfio.

Cristina Esteche

Jornalista

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