Nesta quarta (1º), o Gaeco, do Ministério Público do Paraná, e a Corregedoria da Polícia Civil cumpriram um mandado de busca e apreensão na sala e casa de um investigador da 14ª Subdivisão Policial de Guarapuava. A ação é um desdobramento da ‘Operação Aboiz’, que apura possíveis delitos cometidos com a participação de policiais civis, como corrupção passiva, estelionato, prevaricação e associação criminosa.
Conforme o Ministério Publico do Paraná (MPPR) foram feitos 26 mandados de busca e apreensão em 13 cidades do Paraná e uma de Santa Catarina. De acordo com as investigações, um empresário mantinha uma empresa de recuperação de automóveis furtados. Ele supostamente ‘encontrava’ os veículos contando com o auxílio de agentes da Polícia Civil que passavam previamente os dados dos carros para o líder da organização.
Desse modo, entre os alvos dos mandados, estão um delegado, quatro escrivães e cinco investigadores da Polícia Civil. A apuração teve início quando houve a verificação de um veículo apreendido em São Mateus do Sul restituído ilegalmente, com a participação de policiais civis da Delegacia de Guaíra e de Marechal Cândido Rondon.
GUARAPUAVA
De acordo com as informações repassadas ao Portal RSN, o Gaeco não encontrou provas que indiciassem o investigador da Polícia Civil de Guarapuava. Contudo, a investigação continua.
Por fim, além de expedir os mandados de busca e apreensão, a Justiça determinou a suspensão das atividades econômicas da empresa investigada. Além disso, o MPPR afastou das funções os quatro policiais civis, incluindo um delegado (os quais só poderão exercer atividades administrativas).
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