Suspeitos da morte do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira já confessaram o crime. De acordo com a fonte da Segurança Pública do Amazonas os matadores iriam informar onde os corpos estão enterrados na manhã desta quarta (15).
Conforme as informações, até essa terça (14) a polícia ouviu nove pessoas. Além disso, Oseney da Costa de Oliveira, de 41 anos, conhecido como ‘Dos Santos’, foi preso temporariamente. Ele é suspeito de participação no desaparecimento e irmão de Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como ‘Pelado’, que já estava preso no município de Atalaia do Norte.
Bruno e Phillips foram vistos pela última vez quando chegaram na comunidade São Rafael por volta das 6h do dia 5 de junho. No local eles conversaram com a esposa do líder comunitário apelidado de ‘Churrasco’. De lá, eles partiram rumo a Atalaia do Norte, viagem que dura aproximadamente duas horas, mas não chegaram ao destino.
De acordo com o texto da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), eles viajavam com uma embarcação nova, de 40 cavalos, e 70 litros de gasolina, suficiente para a viagem.
Os dois se deslocaram com o objetivo de visitar a equipe de Vigilância Indígena que se encontra próxima à Localidade chamada Lago do Jaburu (próxima da Base de Vigilância da Funai no rio Ituí), para que o jornalista visitasse o local e fizesse algumas entrevistas com os indígenas.
OBJETOS ENCONTRADOS
A Polícia Federal divulgou imagens que mostram os objetos encontrados na área de buscas por Dom Phillips e Bruno Araújo Pereira, no interior do Amazonas. Conforme as imagens, durante as buscas as equipes localizaram uma mochila, um notebook, camisas e bermudas. Além de calça, chinelos e botas.
Na segunda (13) Paul Sherwood, cunhado de Dom Phillips, informou que dois corpos haviam sido encontrados. No entanto a PF e associação indígena que denunciou os desaparecimentos negaram a informação de que os corpos eram dos profissionais desaparecidos.
BUSCAS
A procura pelos dois teve início no domingo (5) por integrantes da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja). Contudo, como não conseguiram localizá-los, alertaram as autoridades sobre o sumiço na segunda (6).
Conforme as informações, as buscas ao indigenista e ao jornalista reúnem o Exército, a Marinha, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) e a Polícia Federal. Além disso, o Exército atua desde a tarde de segunda (6), na Região do Vale do Javari, com combatentes de selva da 16º Brigada de Infantaria de Selva, sediada em Tefé (AM).
A equipe conta com, aproximadamente, 250 homens, com militares especialistas em operações em ambiente de selva que conhecem o terreno. Ainda há no local duas aeronaves, três drones e 20 viaturas para prestar apoio às investigações.
(*Com informações Portal G1 e BNC Amazonas)
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