A moda agênero é um reflexo social, que defende as roupas de gênero neutro. Assim, o movimento tem crescido a favor das modelagens únicas e o uso de qualquer cor, por todas as pessoas.
Movimento, conceito, macrotendência? Os termos são tão falhos quanto o uso de uma cor para definir se alguém é feminino, masculino ou se não se percebe em nenhuma categoria.
Como meio de expressão, a moda luta por liberdade, pelo direito de se comunicar da forma que quiser, sem rótulos nem ideias preconcebidas.
Dessa maneira, a evolução da moda agênero veio para ficar. Ela cresce, se consolida e ganha espaços. Nas lojas de departamento, coleções cápsula mostram que a falta de rótulo é o natural.
A identificação se forma pelo design, tamanho, toque, olhar e pela cor que se quer usar só porque quer, porque pode. Além disso, a moda ensina a resiliência, o poder de ser quem se quer e da forma que quiser.
NÃO É UNISSEX
Ao contrário do que muitos pensam, a moda agênero não é uma tendência passageira, mas sim, o futuro do setor. A verdade é que os conceitos ainda parecem não estar bem definidos ou não são tão fáceis de aplicar.
Se azul e rosa já não ditam padrões de feminino e masculino, por outro lado nem tudo é preto no branco e de vez em quando os assuntos se misturam.
Sendo assim, se as roupas unissex são criadas para serem usadas tanto por homens quanto por mulheres, as sem gênero não definem se a roupa é feminina ou masculina, quebrando esse padrão.
A moda agênero é feita para o ser humano. O homem pode vestir saia, andar de rosa, escolher estampa floral, se arrumar, se cuidar, se amar. Mulheres usando calças folgadas e camisas largas não são menos femininas porque não estão com a cintura marcada ou com o rosto cheio de maquiagem.
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