Uma rede de apoio se formou em Guarapuava para ajudar o jovem Andrey Assis de Paula de 16 anos. O adolescente guarapuavano recebeu o diagnóstico de leucemia Linfoide Aguda em janeiro deste ano. Por isso, o pai Fernando de Paula precisou deixar o emprego em Guarapuava para se dedicar aos cuidados com o filho em Curitiba. Agora, eles precisam de ajuda para pagar as despesas extra-internamento.
Assim, o grupo de dança Liga do Flashback Guarapuava se uniu à causa e promoveu a campanha de arrecadação on-line. Na última semana, os dançarinos ocuparam o terceiro lugar no Show de Talentos do Hospital São Vicente e doaram todo o prêmio para a arrecadação. Conforme o líder do grupo, Leohmar Santos, toda a ajuda é destinada diretamente para Fernando.
Conheci o Andrey pois ele me disse que queria dançar no nosso grupo. Mas tivemos que adiar o plano, porque ele recebeu o diagnóstico. Nós queríamos ajudar o Andrey, pois nos solidarizamos com ele. Também sou pai e tenho um filho com a idade dele. Nos unimos para ajudar. A arrecadação não é para o tratamento em si, para as despesas porque sabemos que o pai dele está sem emprego. Vamos fazer outras ações para ajudar e temos certeza que ele vai dançar com a gente ainda!
Dessa forma, a causa está mobilizando a comunidade para ajudar o adolescente. Isso porque o diagnóstico veio muito rápido e o tratamento é desafiador. Fernando se mudou para Curitiba para ficar mais perto dos hospitais. O pai conta que quando ele recebeu a notícia, a doença estava em um estágio avançado. Por isso, desde fevereiro, Andrey passa por sessões de quimioterapia.
Ele estava morando com a mãe em Santa Catarina. Mas decidiu que queria vir morar comigo em Guarapuava. Ele veio estava com três nódulos no pescoço, fomos consultar e a médica achava que era uma infecção na garganta. Mas ele não melhorou, e os nódulos passaram pelo corpo todo. O caso dele era grave, e precisou ser encaminhado direto para UTI.
TRATAMENTO
Desde então, Andrey ficou sete dias na UTI. Depois começou a quimioterapia. Fernando conta que o processo para o filho recuperar a saúde é doloroso. Já que conforme o tratamento ocorre, o guarapuavano perdeu amigos que conviviam com ele no mesmo quarto.
Gente que nós conhecemos lá, ficamos internados no mesmo quarto, trocamos experiências, fizemos amizades e em questão de dois meses, oito morreram. Ele começou a ficar assustado e ter crises de ansiedade, com medo de morrer também. Foi um sofrimento muito grande, caiu o cabelo dele [Andrey], e ele teve uma uma perda de peso bem acentuada. Agora, estamos no penúltimo ciclo da quimioterapia, graças à Deus ele parou de produzir células doentes. Ele reagiu bem ao tratamento.
No entanto, para vencer mais essa etapa, Andrey deve passar pelo último ciclo de quimioterapia. As arrecadações ajudam nas despesas para que o pai e o adolescente consigam fazer o tratamento em Curitiba. Quem quiser ajudar, pode clicar no link e doar qualquer valor.
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