*Reportagem com vídeo
O colorido das bandeirinhas, o xadrez das roupas e a música caipira fez da Festa Junina, ou melhor, ‘Julina’, um elo para unir a comunidade. Por isso, a vizinhança do bairro Virmond de Guarapuava, decidiu se reunir antes do término do mês junino. Assim, surgiu a ideia da celebração na rua João Padleski, que contou mais de 150 pessoas aproveitando a tarde de domingo (31).
Quem passou pela rua podia ver nas calçadas as barraquinhas de comidas, ouvia as risadas e via a alegria do pessoal. Isso porque a festa trouxe o melhor da época. A Maroan Soraia Santos Navas Ribeiro é uma das organizadoras do encontro. Ela contou ao Portal RSN que a intenção da festa é isso mesmo, celebrar com leveza entre os vizinhos.
Fizemos o Halloween no ano passado com as crianças e deu muito certo! Aí pensamos em fazer no Carnaval, nesse mesmo esquema de fechar a rua. Porém houve um aumento nos casos de covid e achamos que não era conveniente. Logo que chegou Junho, pensamos na festa Junina. Queríamos confraternizar, conhecer os vizinhos, pois o nosso grupo funciona super bem. Sempre estamos dando dicas, vendendo produtos, avisando sobre pessoas estranhas. Colocamos no grupo geral de vizinhos e então, eu, Angela, Mayra, Nane e Andressa nos reunimos e começamos a organizar tudo. O pessoal adorou a festa!
Desse modo, os moradores aproveitaram a festa e puderam sentir o ‘gostinho’ das festas antigas no bairro. A confraternização teve brinquedos para as crianças, quadrilha improvisada, apresentação do grupo de viola da Musa e muita música com o grupo de tradições gaúchas do CTG Fogo de Chão.
A Audineia Martins Xavier mora no bairro e não conteve a alegria na festa. “Simplesmente a tarde estava fantástica, que tarde maravilhosa, revivendo momentos de infância e com minha família é ainda melhor”.
Além disso, não dá pra ter ‘Festa Julina’ sem as tradicionais brincadeiras da corrida da colher com ovo e o famoso bingo. Cada morador levou um prêmio, o que resultou em cerca de 30 prêmios para entregar para os vencedores. Deu para levar cestas, agenda, almofada e até vinho pra casa.
Enquanto alguns garantiam a vitória, outros degustaram das delícias das comidas. De acordo com a Maroan, a vizinhança decidiu fechar com fornecedores a venda dos pratos.
Fizemos isso para que todos os vizinhos pudessem curtir sem se preocupar com o prato, ou com uma faca para cortar. E também porque nem todos gostam de cozinhar e poderiam ficar constrangidos. Assim tivemos crepe, cachorro quente, espetinho, pastel, bolos, caldo de cana, pipoca gourmet, maçã do amor, sorvete, açaí, chope normal e de vinho, água, sucos e refrigerante.
A celebração já passou e deixou saudades. Mas agora, outubro já está quase chegando e reserva mais confraternizações entre os moradores. “A organização se reunirá e começaremos a pensar. Mas pensamos nas crianças passando nas casas pedindo doces. Só que esse ano queremos terminar com uma confraternização como essa da festa julina”.
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