Os diagnósticos de depressão cresceram 41% no Brasil entre o período pré-pandemia e o primeiro trimestre de 2022. A Pesquisa Covitel feita pela Vital Strategies em conjunto com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) ouviu nove mil pessoas por meio de ligações telefônicas.
De acordo com os organizadores do estudo, a pesquisa buscou retratar a magnitude do impacto dos principais fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) na população adulta. Por isso, entre outros pontos, a pesquisa também apontou o crescimento do uso de cigarros eletrônicos e o aumento do sedentarismo.
Além disso, mostrou que os jovens e os adultos até a faixa dos 40 anos estiveram entre os mais afetados pelo aumento nos diagnósticos de depressão. Conforme Humberto Corrêa, professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), para lutar contra a depressão é muito importância uma rede de apoio.
A depressão é uma doença. O paciente não tem controle sobre isso, ele precisa de ajuda. Muitas vezes, durante o processo depressivo, a pessoa não tem nem ânimo, nem energia dela própria procurar ajuda. Ela vai precisar que alguém pegue na mão dela e leve até essa ajuda, até o profissional de saúde, até o centro de saúde.
(*Com informações Portal G1)
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