22/08/2023

O último dia de Rock in Rio superou as expectativas dos integrantes da REDE+

"Esse segundo domingo de festival foi sem comparações em relação ao primeiro. Muito mais organização, com respeito e empatia"

Show da Dua Lipa (Foto: Alana Bellan)

Se apresentar no Rock in Rio já é uma grande emoção, mas, fazer isso no último dia de festival deve deixar tudo ainda mais especial, né? Afinal, prometeu tem que entregar!

O último dia do Rock in Rio 2022 foi dominado pelas mulheres e terminou em uma pista de dança da cantora Dua Lipa, com um pop perfeito, na noite do último domingo (11). Antes dela, os destaques foram os shows explosivos das brasileiras: Ivete Sangalo no Palco Mundo e Ludmilla no Sunset.

ATRAÇÕES

Em um dos shows mais concorridos desta edição, a cantora inglesa Dua Lipa de 27 anos mudou bem pouco o setlist apresentado na turnê do segundo álbum. Assim, lançado em 2020, ‘Future Nostalgia‘ reimagina a disco music dos anos 70 e 80, com letras sobre as angústias de uma mulher de 20 e tantos anos.

A estreia de Rita Ora no festival foi marcada pela participação de uma brasileira. Dessa maneira, Pabllo Vittar cantou ‘Amor de Que’ com a cantora e atriz inglesa de 31 anos. “Acharam que eu viria para o Rock in Rio sem uma surpresa para vocês?”. Além disso, ela cantou ‘Bola Rebola’, de Anitta.

Já Ivete Sangalo, a artista mais recorrente da história do evento, acabou vencendo pelo cansaço as críticas sobre a presença tão constante. Além disso, a noite teve uma surpresa com um aceno político, que deu ao show algo de histórico na carreira da artista.

Por evitar conflitos ao longo dos anos, Ivete ganhou fama de “isentona” e passou a ter posicionamentos cobrados pelos fãs. Sendo assim, no festival, pela primeira vez, ela fez um discurso firme sobre mudança política.

A gente não precisa de armas, a gente precisa de amor. Deus não acredita na violência, acredita no amor.

O primeiro show solo de Ludmilla já era um dos mais aguardados do Palco Sunset. Contudo, não à toa ela foi escalada para encerrar o espaço no último dia de festival. Assim, no momento mais potente, ela levou ao palco um quinteto de cantoras negras: a dupla de rappers Tasha & Tracie, MC Soffia, a cantora Majur e a funkeira Tati Quebra Barraco.

Além disso, tiveram várias outras atrações, como Macy Gray, Liniker + Luedji Luna, Lexa, Priscila Alcântara e era para Elza Soares estar no Palco Sunset no domingo (11). Ela tinha aceitado o convite de Zé Ricardo, diretor artístico do palco secundário, mas morreu em janeiro aos 91 anos.

Dessa forma, Larissa Luz, Gaby Amarantos, Mart’nália, Majur, Agnes Nunes e Caio Prado ficaram com a responsabilidade de homenagear uma das maiores cantoras da música brasileira, e conseguiram realizar um encontro potente em homenagem a ela.

DEPOIMENTOS

A equipe da REDE+ teve dois integrantes presentes novamente no último dia. Sendo assim, Alana Bellan e Diogo Padilha contaram como foi viver a experiência ao vivo. Confiram:

Esse segundo domingo de festival foi sem comparações em relação ao primeiro. Muito mais organização, com respeito e empatia. Os shows foram todos impecáveis, principalmente o da Dua Lipa que era a atração principal.

Sobre Dua Lipa, Alana afirma que ela serviu looks, performance e vocais. “Já o show da Rita Ora também foi super legal, ela inclusive chamou a Pabllo Vittar para cantar com ela, gostei tanto que até já fui procurar um pouco mais sobre a artista”.

Megan e Ivete também, shows lindos, energia surreal, e animação absurda, no show da Ivete pulei de início ao fim com o tom carnavalesco que ela trouxe para a cidade do rock. Além disso, outra surpresa positiva foi como pareceu que o festival ouviu as reclamações e apontamentos das pessoas no fim de semana passado.

Alana notou algumas mudanças como o palco mais alto, passarela elevada até o fim e mais tempo dos artistas no telão e menos da plateia, o que tinha atrapalhado bastante no primeiro domingo. “O fim de semana passado me deu vontade de nunca mais repetir a dose e esse me deu vontade de querer voltar toda edição”.

Já Diogo, diz que apesar de ser extremamente cansativo ficar horas em pé aglomerado na multidão, tudo vale a pena quando os artistas começam a se apresentar. “Todos os shows são produções gigantescas, então mesmo que não conheça o artista o show em si vai ser incrível”.

O principal motivo que me trouxe ao Rock in Rio foi a participação da Dua Lipa, poder ver ela de pertinho performando as músicas me deixou em êxtase. Cantei e dancei todas as músicas o show inteiro, a presença dela no palco é incrível, ela cantando parece uma obra de arte.

Ele ainda afirma que quando ela cantou “Be the One” que é uma das músicas favoritas, se sentiu realizado. “Todo o esforço de ter viajado de tão longe valeu a pena”.

O festival em si é maravilhoso, várias atrações ao mesmo tempo, muitos estandes das marcas patrocinadoras espalhadas por todo lado. O único problema é que pra participar das ativações e ganhar brindes tem que enfrentar filas enormes. Ainda estou processando o que foi este dia. Me sinto muito feliz de ter ido, valeu muito a pena.

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Jornalista

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