A estação mais quente do ano requer cuidados redobrados com a pele. Já que nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, a incidência dos raios solares é mais intensa. Por isso, a proteção ao sol é muito importante, pois além de reduzir os riscos de desenvolver o câncer de pele, reduz o fotoenvelhecimento.
Essa forma de tumor, de acordo com dados do Ministério da Saúde, corresponde a 30% do total dos cânceres malignos do Brasil. O oncologista Juliano Rebolho adverte que os horários entre às 10h e 16h são os mais perigosos, pela maior intensidade dos raios ultravioleta (UVA e UVB).
Ainda assim, segundo ele, as pessoas negligenciam os riscos, especialmente em dias mais nublados. O oncologista orienta que, os moradores da Região Sudeste e Sul devem estar atentos.
PROTEÇÃO
Os protetores mais indicados, conforme o oncologista, são os que apresentam fator de proteção acima de 30. Ele lembra que existem duas formas de impedir que os raios UVA e UVB façam mal à pele e indica o uso de filtro e bloqueador solares.
Bloqueador solar funciona refletindo os raios solares, e o filtro solar absorvendo a radiação UVA e UVB. Os bloqueadores são mais eficazes, porém é mais espesso e deixa a pele esbranquiçada. Já o fator de proteção mais indicado é o acima de 30, sendo que quanto maior o fator mais tempo o protetor é eficaz.
O desafio para reduzir a incidência do câncer de pele é investir em educação continuada para que a população faça uso do protetor solar. Além disso, é necessário consultar-se com um especialista, pelo menos, uma vez ao ano ou ao surgimento de sinais indicativos de uma lesão.
Os sinais que indicam suspeita são lesões que não cicatrizam com mais de um mês de evolução, nodulação nova e lesão de pele que está mudando de cor. Não há indícios que a remoção de lesões preventivamente deva ser feita a não ser que haja uma transformação de uma pinta ou verruga.
TRATAMENTO
O especialista destaca que existem diferentes formas de tratamentos contra o câncer de pele. Entre eles, o médico cita a cirurgia, tratamento tópico com pomadas e a radioterapia. Os casos mais avançados podem ser tratados com medicações específicas (imunoterapia), com a finalidade de combater o tumor.
Contudo, o médico salienta de que as pessoas devem tomar sol. Mas aquelas com baixo risco para desenvolver o tumor podem ficar ao sol por pelo menos cinco minutos, três vezes por semana. A vitamina D pode ser indicada, caso haja potencial risco para uma pessoa desenvolver o câncer de pele. O mais importante, no entanto, é buscar orientação médica.
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