A Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal deflagraram, nesta quinta (29), uma operação contra suspeitos de participarem de uma tentativa de invasão à sede da Polícia Federal e atos de vandalismo em Brasília, em 12 de dezembro. No total, houve identificação de 40 pessoas e 11 delas receberam mandados de prisão.
Dessa forma, até as 10h, pelo menos quatro pessoas tinham sido presas em Rondônia, Rio de Janeiro e Distrito Federal, entre elas Klio Damião Hirano, Atilla Mello e Joel Pires Santana. Os policiais não encontraram um dos suspeitos, que estaria em um hotel de Brasília, e, por isso, o consideram foragido.
Conforme a Polícia Federal, os crimes investigados são de dano qualificado, incêndio majorado e associação criminosa. Assim como abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.
Assim, ao todo, as corporações cumprem 32 ordens judiciais de busca e apreensão e de prisão expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no Distrito Federal e nos seguintes estados: Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.
OPERAÇÃO
De acordo com o delegado da Polícia Federal Cléo Mazotti, entre os alvos, estão bolsonaristas que frequentavam os atos no Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU). “Vários dos indivíduos [investigados], quase a totalidade, passou pelo QG. Inclusive, postam foto em rede social no QG”.
A operação ganhou o nome de Nero, em referência ao imperador romano do primeiro século que ateou fogo em Roma. Conforme a PF, as investigações tiveram início depois da tentativa de invasão à sede da PF. Na ocasião, bolsonaristas tentaram resgatar um homem preso pela instituição, no dia 12 de dezembro. Sem sucesso, iniciaram ataques de vandalismo na capital.
(*Com informações do Portal G1)
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