22/08/2023
Cotidiano

Obras na BR-158 já tem licença do Estado

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O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) concedeu ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) a licença de instalação para as obras de pavimentação da rodovia BR-158, no traçado entre Campo Mourão, no Noroeste do Paraná, até Roncador, na região central. O investimento previsto é de aproximadamente R$ 234 milhões e o DNIT aguarda o empenho dos recursos para assinatura dos contratos e início das obras. 

A obra é parte do projeto para pavimentar a ligação entre Campo Mourão e Palmital e inclui um trecho novo de estrada, com 42 quilômetros de extensão, entre Roncador e Palmital, que ainda aguarda a licença de instalação. Com a pavimentação de toda sua extensão ao norte de Palmital, a BR-158 ajudará na integração dos sistemas viários do Paraná e do Mato Grosso do Sul. A rodovia será a rota natural para os caminhões que atravessam o Complexo de Porto Camargo – na divisa dos dois estados sobre o Rio Paraná –, chegam a Cruzeiro do Oeste e, através da Estrada Boiadeira (BR-487), com licença ambiental já concedida, se dirigem para Campo Mourão, podendo seguir para Guarapuava, para o centro moageiro de Ponta Grossa ou para o Porto de Paranaguá. 

Antigo anseio de toda a região, essa nova interligação permitirá que o acesso entre as duas cidades possa ser feito em cerca de 30 minutos. Atualmente, para ir de Palmital a Roncador é preciso fazer um desvio de 120 quilômetros, passando pela cidade de Pitanga.

“Quando estiver pronta a pavimentação da BR-158 em todo o trecho entre Campo Mourão e Palmital, o Paraná terá um novo eixo de desenvolvimento entre Campo Mourão e Laranjeiras do Sul. Isso vai ajudar o governo estadual a executar obras de pavimentação no acesso ao município de Mato Rico”, afirma o secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

O presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto, destaca a rapidez na liberação da licença de instalação para uma obra tão importante para o Paraná. “ Isso demonstra o novo estilo de atuação do governo. O IAP pretende ser mais ágil, sem deixar de atender os critérios técnicos e das exigências da legislação ambiental”, disse.

Mossato explica que o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental e as duas audiências públicas promovidas pelo DNIT para discutir a necessidade da obra, e suas principais implicações em toda a região, além de obrigatórios, são requisitos fundamentais nesse processo porque o traçado previsto para a rodovia BR 158 tem um trecho que corta áreas de mata virgem e de mananciais.

A BR-158 foi federalizada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística, e será executada em três etapas. Atualmente, a rodovia está implantada entre Campo Mourão e Roncador, mas apenas com pavimentação primária, em saibro e cascalho. Esse trecho, com 63,03 quilômetros, terá pavimentação definitiva.

O trecho sul, que ainda não foi implantado, terá obras executadas em duas partes: de Roncador ao Rio Cantu (32,16 quilômetros) e do Rio Cantu a Palmital (19,06 quilômetros). Quando concluída, terá 114,25 quilômetros de Campo Mourão a Palmital. 

Com AEN

 

Cristina Esteche

Jornalista

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