Os voos comerciais entre Guarapuava e Campinas voltam à normalidade nesta segunda (6), após 10 dias sem operar. Isso porque, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) liberou somente as obras da ‘taxiway’ desde que o aeroporto fosse fechado. De acordo com o diretor superintendente do Aeroporto Regional, Adriano Volskweis, como a ‘taxiway’ é uma via de acesso de aeronaves à pista de pouso e decolagem, haveria riscos. A pista destina-se às aeronaves executivas. Conforme Adriano, neste sábado (4) está prevista a colocação da lama asfáltica. “Estamos torcendo para que não chova”.
Guarapuava conta hoje com 10 aeronaves que pertencem a empresários. Entretanto, a expectativa é de que esse número aumente. “Há empresários que estão comprando e só fizeram isso antes pela falta de hangares”. Segundo Adriano, o aeroporto possui cinco hangares ‘hospedados’ em três condomínios. Mas outro está em obras com capacidade para 13 hangares. Um terceiro foi começado, mas a obra encontra-se parada. “Existem empresários que estão ocupando hangares em Manoel Ribas e que têm interesse em trazer para cá”.
Com essa paralisação os voos para Campinas, ida e volta, estão centralizados em Curitiba, até este domingo (4). E a novidade, conforme Adriano, é que em fevereiro, Guarapuava terá cinco voos semanais. Em janeiro os voos estavam sendo operados às terças, quintas e sábados, às 11h20. Em fevereiro serão às segundas, terças, quartas, quintas e sábados, no mesmo horário.
Em março serão às segundas, terças, quartas, quintas, sextas e sábados. Em função da malha viária da azul, em março, voos serão no período da tarde. Mas atenção! O horário muda e passa a se no período da tarde: aterrissagem às 14h50 e decolagem às 15h30.
Conforme Adriano, a obra da ‘taxiway’ trata-se de parceria pública-privada, com execução da Companhia de Serviços Urbanos de Guarapuava (Surg). “O município tem interesse nessa obra porque movimenta o aeroporto.
O valor não foi divulgado porque, segundo Adriano, ainda depende de fechamento dos valores. “É mais uma facilidade na estrutura do aeroporto”. Já os condomínios são investimentos exclusivamente privados.
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