22/08/2023
Agronegócio Brasil

Combate à fome tem que entrar na agenda do agronegócio brasileiro

Zeca Dirceu fez essa defesa durante o Show Rural em Cascavel nesta quinta (9). Ele compôs a comitiva do presidente da Câmara, Artur Lira

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Zeca Dirceu e comitiva de Artur Lira (Foto: Assessoria/Zeca Dirceu)

O deputado federal Zeca Dirceu (PT) defendeu nesta quinta (9), que assim como a agricultura familiar, o agronegócio pode contribuir de forma significativa no combate à fome no país. Ele fez parte da comitiva do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) no Show Rural, em Cascavel. “Vemos aqui em Cascavel a exuberância do agronegócio. Muitas parcerias e projetos para um mundo sustentável e mais justo podem ser levados desta feira. As commodities do agro são muito importantes para a economia brasileira, para o equilíbrio da nossa balança comercial e que geram milhares de empregos no campo e na cidade, mas não podemos ser um país que alimenta o mundo e ter 33 milhões de brasileiros passando fome. A agricultura familiar, que coloca alimento de qualidade na mesa do povo, é a nossa chave para acabar com a fome no Brasil”.

Conforme o deputado, o Plano Safra e Pronaf, terão R$ 340 bilhões em apoio à produção agrícola na colheita 2022/2023. “São 243,4 bilhões para produtores e cooperativas, R$ 53,6 bilhões através do Pronaf aos pequenos produtores e R$ 46,7 bilhões para atender o médio produtor através do Pronamp”. Zeca Dirceu lembrou que o Governo Federal defende a diversificação da produção, por meio de maior apoio à pequena agroindústria e a escalada das políticas públicas de incentivos às famílias de pequenos produtores. “O combate à fome, como o presidente Lula já disse, passa pelo fortalecimento da agricultura familiar, do reforço de estoques públicos de comida e a justa distribuição deste alimento às famílias vulneráveis no país”.

FOME ZERO E COMPRA DIRETA

Zeca Dirceu destacou ainda, como fundamentais, a retomada dos programas como o Fome Zero e Compra Direta. Além da ampliação dos recursos do Pronaf para atender, preferencialmente, a produção de arroz, feijão, mandioca, trigo, hortigranjeiros e pequenos animais. “Esses alimentos são fundamentais para a cesta básica das famílias em situação de risco ou em vulnerabilidade e para o incremento da renda de quem produz”.

O deputado classificou como essencial a recuperação dos estoques públicos de alimentos que foram zerados nos últimos quatro anos. “Também não há qualquer dicotomia em relação à produção dos assentamentos espalhados pelo Brasil e sua eficácia. Muito pelo contrário, nesta pandemia, os assentamentos coordenados pelo MST doaram sete mil toneladas de alimentos. Somente na região metropolitana de Curitiba, o coletivo Marmitas da Terra entregou 130 mil refeições”.

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Cristina Esteche

Jornalista

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