O Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou a Copel (Companhia Paranaense de Energia) a renovar antecipadamente a concessão da usina hidrelétrica Foz do Areia antes de a empresa ser privatizada. Vale lembrar que a concessão da usina venceria em 2024. Entretanto, a Copel, tinha acertado com o Ministério de Minas e Energia em outubro do ano passado, antecipar a renovação da concessão. Para isso, pagando um bônus até dezembro deste ano.
Em novembro do ano passado, o assunto teve ampla discussão e a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovou a privatização da Copel. Na ocasião, a privatização era em modelo golden share, que permite ao governo estadual ter poder de veto em decisões da companhia. Neste momento, o Tribunal de Contas do Paraná analisa o modelo. A antecipação permite que a usina continue sobre o controle da Copel após a privatização, em vez de terem a concessão revertida para a União.
Desse modo, com o sinal verde do TCU, a Copel poderá fazer o aporte bilionário para manter a outorga da usina Foz do Areia. Além disso, a intenção do governo é concluir o processo de privatização até o fim de 2023. Neste momento, o Tribunal de Contas do Paraná analisa o modelo proposto pelo governo do Estado.
HISTÓRICO
A Companhia Paranaense de Energia, criada em 26 de outubro de 1954, tem o controle acionário do Estado. O capital foi aberto ao mercado de ações em abril de 1994 (BM&FBovespa). Além disso, em julho de 1997 tornou-se a primeira do setor elétrico brasileiro listada na Bolsa de Valores de Nova Iorque.
Assim, a marca da Copel também está presente, desde junho de 2002, na Comunidade Econômica Europeia. Essa inclusão ocorreu com o ingresso na Latibex, o braço latinoamericano da Bolsa de Valores de Madri. Por fim, a partir do dia 7 de maio de 2008, as ações da Copel passaram a integrar oficialmente o Nível 1 de Governança Corporativa da Bolsa de Valores Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa).
(*Com informações Blog Politicamente)
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