22/08/2023
Brasil Cotidiano

Ministro da Justiça abre inquérito para investigar assassinato de Marielle

O inquérito da PF também investiga a morte do motorista da vereadora do Rio de Janeiro, Anderson Gomes. A execução deles ocorreu em 2018

MARIELLE FRANCO

Passados quase cinco anos do crime, os mandantes e as motivações não foram identificados (Foto: Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio de Janeiro)

O ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou a abertura de um inquérito da Polícia Federal para “ampliar a colaboração federal” nas investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes. A execução deles ocorreu em março de 2018.

Passados quase cinco anos do crime, os mandantes e as motivações não foram identificados. Conforme as informações, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz como os assassinos de Marielle e de Anderson. Os dois estão presos.

Nesta quarta (22) Dino escreveu em uma rede social que determinou a instauração do inquérito.

A fim de ampliar a colaboração federal com as investigações sobre a organização criminosa que perpetrou os homicídios de Marielle e Anderson, determinei a instauração de Inquérito na Polícia Federal. Estamos fazendo o máximo para ajudar a esclarecer tais crimes.

No entanto a abertura do inquérito não significa uma federalização do caso, mas um apoio da PF às investigações que correm no Rio de Janeiro. De acordo com a portaria divulgada pelo ministro da Justiça, o delegado Guilhermo Catramby vai conduzir o inquérito na Polícia Federal.

Na semana passada, Flávio Dino já havia anunciado que a PF apoiaria as investigações sobre as mortes de Marielle e Anderson. Quando assumiu o cargo de ministro da Justiça, Flávio Dino afirmou que era “questão de honra” desvendar o caso.

Segundo o ministro, o acordo entre a Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro vai colaborar para que haja cooperação entre os órgãos na investigação.

Desde o crime em 2018, houve várias trocas no comando das investigações. Três grupos diferentes de promotores ficaram à frente do caso no Ministério Público do Rio de Janeiro. Por fim, na Polícia Civil, cinco delegados já estiveram na chefia das apurações. Além disso, houve um debate sobre federalização da investigação, que não avançou.

(*Com informações Portal G1)

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Antunes

Jornalista

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