A guerra da Rússia contra a Ucrânia iniciou na madrugada do dia 24 de fevereiro de 2022 marcada por ataques russos por terra, ar e mar. Após um ano, mesmo com tantas mortes e devastação no país, o presidente russo Vladimir Putin não dá sinais de cessar-fogo. Desse modo, os impactos humanitários e econômicos continuam preocupando as autoridades globais.
Os conflitos prejudicaram processos de produção, logística e abastecimento – especialmente na Europa -, com consequente inflação e avanço nos preços de itens básicos. Os motivos do conflito, aponta a professora Alexandra Vacroux da Universidade de Harvard, decorrem de três linhas concorrentes.
Primeiramente a insatisfação russa com a expansão da Otan para países vizinhos a Moscou. Putin também fez falas de que a Ucrânia, e sobretudo territórios ao Leste, têm alta ligação com a Rússia e, no limite, não podem existir de forma independente. E por fim, questões internas do governo Putin na Rússia, que vinha sofrendo alguma oposição e poderia desejar, em resposta, devolver a Rússia ao tabuleiro político global e mostrar influência dentro e fora de casa.
Mas, na prática, a crise remonta à anexação russa da Crimeia, então território ucraniano, em 2014. No início do conflito os moradores locais não acreditavam que a guerra iria durar tanto tempo, mas como a estratégia militar russa de tomar a capital em poucos dias não foi bem-sucedida, e a guerra se prolongou.
REFUGIADOS
De acordo com dados da Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados ou Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), só a Europa registrou pelo menos 4,8 milhões de pessoas refugiadas da Ucrânia, incluindo aquelas que primeiro cruzaram para os países vizinhos e depois seguiram em frente.
Guarapuava recebeu logo no início do conflito 29 famílias ucranianas refugiadas do confronto entre a Ucrânia e a Rússia. Tratavam-se de mulheres e crianças que tiveram que deixar o País de origem. Já os homens acabaram ficando para lutar na guerra.
Especialistas avaliam que o conflito tende ao desgaste, mas acordo de paz entre os países será difícil.
(*Com informações Portal G1 e Exame)
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