22/08/2023


Brasil Cotidiano

Preço da gasolina cai 3,92% e do diesel 1,95% para as distribuidoras

Conforme a Petrobras, os novos preços passam a valer a partir desta quarta (1º). Governo vai voltar com 75% de tributos sobre a gasolina

Para o consumidor, o preço da gasolina não deve mudar (Foto: Lizi Dalenogari)

O preço da gasolina vai cair 3,92% e o do diesel 1,95% para as distribuidoras a partir desta quarta (1º). Isso porque, o Governo deve voltar a cobrar tributos sobre os preços. Por isso, a redução ocorre para amenizar o impacto sobre o valor do produto.

Conforme a Petrobras, o preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras passará de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro. Ou seja, uma redução de R$ 0,13 por litro (ou queda de 3,92%). A parcela da Companhia no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,32 a cada litro vendido na bomba. Isso, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos.

Já para o diesel A, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,10 para R$ 4,02 por litro. Isso representa uma redução de R$ 0,08 por litro (-1,95%). Nesse caso, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,62 a cada litro vendido na bomba. Mais uma vez, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos.

VOLTA DOS TRIBUTOS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu, junto com a equipe, voltar com a cobrança de 75% de tributos sobre a gasolina e de 21% sobre etanol. A decisão, que ocorreu em reunião no Palácio do Planalto, em Brasília, passa a valer em março.

Lula havia mantido a desoneração feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com prazo válido até esta  terça (28). Os tributos que voltam a ser cobrados sobre esses combustíveis são PIS, Cofins e Cide. Durante a reunião, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu, junto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a volta pelo menos parcial da tributação.

A justificativa foi a de que o governo não podia seguir na armadilha eleitoreira deixada por Bolsonaro: retirar a cobrança de tributos que financiam programas sociais, educação e saúde e, ao mesmo tempo, aumentar a distribuição de dividendos da estatal.

(*Com informações do Portal G1)

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Antunes

Jornalista

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