No boletim epidemiológico publicado nessa terça (28) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), os casos de chikungunya no Paraná quase dobraram em relação à semana passada. De acordo com o relatório, as confirmações passaram de 14 para 27, um salto de 92,3%.
A Sesa já havia emitido um alerta para casos de chikungunya no início do mês, após o Ministério da Saúde e Bem-Estar Social do Paraguai confirmar um surto da doença no país. No dia 3 de fevereiro houve a primeira confirmação de caso autóctone no Paraná (quando a contaminação é local) em Pato Branco.
Conforme o secretário da Saúde, César Neves, o Estado tem dado suporte aos municípios e monitorado caso a caso. “O manejo da doença e reconhecimento dos sintomas é de grande valia neste momento”.
Esse aumento era esperado e por isso iniciamos com algumas ações estratégicas para o controle da doença. Assim, medidas preventivas foram tomadas e enviamos ainda medicamentos e insumos para o tratamento nos hospitais municipais da Região de fronteira.
Atualmente, há 13 casos importados, nove autóctones e cinco ainda permanecem em investigação quanto ao local provável de infecção. Os casos tiveram registro nos municípios de Céu Azul (1), Curitiba (4), Foz do Iguaçu (7), Guaíra (1) e Ibiporã (1). Além de Itaipulândia (1), Jacarezinho (1), Matelândia (2), Mercedes (1) Paranavaí (1), Pato Branco (2), Santo Antônio do Caiuá (1), São José dos Pinhais (1), assim como em São Miguel do Iguaçu (3).
DENGUE
O mosquito Aedes aegypti também é responsável, além da chikungunya, pela transmissão da dengue e zika. Desde o início do período epidemiológico, em agosto de 2022, não houve confirmações de zika no Paraná.
O informe confirma ainda mais 684 casos de dengue, totalizando 4.794 casos. O Paraná contabiliza 52.605 notificações da doença, mais de 34 mil casos descartados e cinco mortes. Por fim, na 5ª Regional de Saúde, com sede em Guarapuava, os números têm aumentado em comparação ao ano passado.
Leia outras notícias no Portal RSN.