Secretaria de Saúde registra mais três mortes por dengue no Paraná

Sesa registra mais três mortes por dengue no Paraná (Imagem: Reprodução/Freepik)

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nessa terça (28) mais três mortes por dengue no Paraná. Além disso, houve confirmação de outros 2.379 casos e 12 mil notificações de novos casos suspeitos pela doença somente nesta semana.

Dessa forma, ao todo, desde o início deste período epidemiológico, houve 85.204 notificações, 44.212 casos descartados, 11.102 casos confirmados e 11 mortes. O atual período iniciou em agosto de 2022 e segue até julho de 2023.

Conforme a Sesa, as novas mortes são de dois homens de 70 e 93 anos e uma mulher de 82 anos que moravam em Lupionópolis, Londrina e Foz do Iguaçu, respectivamente. Destes, apenas a mulher possuía comorbidades. As mortes ocorreram entre 26 de fevereiro e 6 de março deste ano, mas tiveram confirmação na última semana.

No Paraná, há mais casos nas regionais de Londrina (2.881), Maringá (1.934), Foz do Iguaçu (1.725) e Paranavaí (1.135). Além disso, as regionais com mais mortes são Foz do Iguaçu e Londrina, quatro em cada. Contudo, a preocupação se estende para todas as Regiões, já que houve aumento em diversos município do Estado.

Na 5ª Regional de Saúde, com sede em Guarapuava, por exemplo, um levantamento do Portal RSN mostrou que os casos confirmados de dengue aumentaram 800%. Apenas em Guarapuava, as notificações da doença subiram mais de 335% de 2022 para 2023.

CHIKUNGUNYA

Outra preocupação do Estado é com a chikungunya, que teve um aumento de quase 80% comparado à última semana. O novo boletim confirmou mais 34 casos dessa doença, somando 77 confirmações da doença no Paraná, bem como uma morte.

Do total de casos, há 43 autóctones (quando a doença é contraída no município de residência) e 30 considerados importados, além de quatro em Local Provável de Infecção (LPI) no Paraguai. Ao todo a doença já atingiu 23 municípios paranaenses. Há 438 casos em investigação.

A morte confirmada pela Sesa é de uma paciente de 72 anos que morava em Itaipulândia, com LPI no Paraguai. Nestes casos, a notificação é considerada como um caso importado.

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