A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a primeira morte por gripe aviária no mundo. Trata-se de uma mulher de 56 anos que morava na província de Guangdong, na China. Ela começou a apresentar sintomas no dia 22 de fevereiro. No dia 3 de março, ela precisou ser hospitalizada em razão de uma pneumonia grave e morreu no dia 16 do mesmo mês.
O governo chinês confirmou no último dia 27 que a paciente havia sido infectada pelo vírus H3N8, causador da gripe aviária. Conforme a Agência Brasil, o sistema de vigilância de infecções respiratórias agudas graves detectou o caso. A mulher tinha comorbidades e um histórico de exposição a aves vivas antes do início dos sintomas da doença. Bem como contato com pássaros selvagens dentro da própria casa.
No Brasil o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento suspendeu, em todo o território nacional, a realização de exposições, torneios, feiras e demais feiras com aglomeração de aves. A medida, de caráter preventivo, tem validade inicial de 90 dias. Isso devido o risco de ingresso e de disseminação de casos de gripe aviária no país.
CASOS
De acordo com a OMS, até o momento houve a identificação de apenas três casos de gripe aviária em humanos em todo o mundo, todos na China. Após uma investigação epidemiológica e o rastreamento de contatos próximos, profissionais da saúde não encontraram outros casos entre pessoas próximas ao indivíduo infectado.
O vírus não parece ter a capacidade de se espalhar facilmente de pessoa para pessoa. Portanto, o risco de se espalhar entre humanos em níveis nacional, regional e internacional é considerado baixo.
Entretanto, a Organização salientou que devido à natureza de constante evolução dos vírus influenza, a vigilância global para detectar alterações virológicas, epidemiológicas e clínicas associadas aos vírus influenza circulantes são importantes.
VÍRUS
É comum a detecção do vírus da gripe aviária em animais em todo o mundo. Conforme a Agência Brasil, alguns dos subtipos mais frequentes acabam sendo encontrados em aves. Porém causam pouco ou nenhum sinal de adoecimento em pássaros domésticos e selvagens.
Mas a chamada transmissão entre espécies do H3N8 também teve diagnóstico em diversos mamíferos, inclusive de forma endêmica entre cães e cavalos.
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