Uma equipe da Polícia Militar presenciou uma situação de violência doméstica no fim da noite desse domingo (23) em Guarapuava. A situação aconteceu por volta das 23h20 no Centro da cidade, enquanto os policiais abasteciam a viatura.
Conforme o boletim policial, um dos policiais escutou gritos no apartamento em frente ao posto de combustível. Ele percebeu que na sacada do apartamento, havia uma mulher, uma criança próxima dela e um homem, que apontava o dedo para a mulher fazendo xingamentos e ameaças.
Em seguida, os policiais solicitaram que os envolvidos fossem para o térreo do prédio, já que a porta estava fechada e os policiais não podiam acessar as escadas. Os três desceram e se identificaram. A mulher de 38 anos, o homem de 35 anos e a filha de 10 anos.
Aos policiais, a mulher relatou que o marido encontrava-se bebendo desde às 13h e que no momento gritava dentro do apartamento, derrubando cadeiras e jogando coisas no chão. Contudo, ela falou que não tinha interesse em representar, queria apenas que o homem mantivesse a ordem e entrasse no apartamento.
REINCIDÊNCIA
Na sequência, a família subiu ao apartamento depois da orientação. A mulher e a filha se deitaram, mas o homem continuou gritando e pegando no braço dela várias vezes. Além disso, ele fez com que as duas saíssem da cama, ameaçando agredi-la, dizendo que ela “estava ferrada, que acabaria com a vida dela”.
Depois disso, o agressor ainda pegou uma faca e disse que mataria ela e os policiais, caso eles viessem novamente até o prédio. Sendo assim, minutos depois da orientação, a equipe policial notou que a criança havia saído novamente na varanda, gritando que o pai tinha pegado uma faca. Em seguida, a mulher também saiu do apartamento e fechou a porta de vidro que dá acesso à residência.
Imediatamente, os policiais entraram no apartamento, encontraram o homem sem camisa perto da porta e deram voz de abordagem. Porém, o autor chutou a perna de um dos agentes e tentou pegar os equipamentos do cinto dele, gerou escoriações e ainda danificou o relógio do militar. A equipe precisou usar técnicas de imobilização, mesmo o abordado continuando com chutes e tentando se desvencilhar.
De acordo com o boletim policial, a menina de 10 anos estava em choque e apresentava extremo nervosismo diante da situação. Por fim, a equipe deu voz de prisão ao homem e o encaminhou para a Polícia Judiciária. Ele deve responder por ameaça, dano, desobediência e resistência.
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