22/08/2023


Brasil Cotidiano Economia

Inadimplência cai pela primeira vez em 2023

No mês de junho foram registrados 71,45 milhões de negativados, uma redução de 450 mil pessoas em relação ao mês anterior

Contribuintes podem renegociar dívidas com até 70% de desconto (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A última vez que o indicador havia registrado queda havia sido em dezembro de 2022 (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O número de pessoas inadimplentes no Brasil teve a primeira queda em 2023, segundo o Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas da Serasa. No mês de junho foram registrados 71,45 milhões de negativados, uma redução de 450 mil pessoas em relação ao mês anterior. Esse volume representa uma queda de 0,63%.

Conforme a Agência Brasil, a última vez que o indicador havia registrado queda havia sido em dezembro de 2022. Na comparação com junho do ano passado, quando os inadimplentes somavam 66,82 milhões, houve alta. O número de negativados representa 43,78% da população adulta do Brasil.

Pessoas com idades entre 41 e 60 anos representam a maior faixa etária de negativados, com 34,8%. Em seguida, está a faixa de 26 a 40 anos, que corresponde a 34,7% do total de inadimplentes. A faixa etária acima de 60 anos representa 18,1%.

Também houve queda no volume total de dívidas, passando de 264,5 milhões, em maio, para 262,8 milhões, em junho, uma redução de 0,62%. Já o valor total das dívidas, teve alta de 0,15%, chegando a 346,3 bilhões. O valor médio das dívidas por pessoa ficou em R$ 4.846,15, acréscimo de 0,78%.

DESENROLA BRASIL

De acordo com o Serasa, a primeira semana do Programa Desenrola Brasil, do governo federal, teve impacto nas negociações de dívidas. Quase 900 mil dívidas foram negociadas somente pelos canais da Serasa até essa sexta (21). A procura correspondeu a 80% acima que a média de acordos habituais da plataforma.

Leia outras notícias no Portal RSN.

Antunes

Jornalista

Relacionadas

A missão da RSN é produzir informações e análises jornalísticas com credibilidade, transparência, qualidade e rapidez, seguindo princípios editoriais de independência, senso crítico, pluralismo e apartidarismo. Além disso, busca contribuir para fortalecer a democracia e conscientizar a cidadania.

Pular para o conteúdo