Em julho a cesta básica de alimentos em Guarapuava apresentou a terceira queda consecutiva no valor. Os alimentos que puxaram a redução foram o tomate, a batata, o óleo de soja, o leite, o café e a carne. Já a banana, a manteiga, o pão francês, o arroz e a farinha de trigo apresentaram alta nos preços.
Conforme a economista do Núcleo de Estudos e Práticas Econômicas (Nepe) do Departamento de Ciências Econômicas (Decon) da Unicentro, Luci Nychai, o aumento ou diminuição da oferta, influenciados por fatores internos e externos determinaram a redução e aumento no preço de alguns produtos.
“Nos últimos 12 meses a cesta básica acumula um aumento de 1,59%. Contudo, considerando o acumulado de janeiro/23 a julho/23, a Cesta Básica em Guarapuava apresentou uma deflação de 0,27%”.
Em julho a cesta básica em Guarapuava ficou mais barata que em Goiânia, Belo Horizonte, Belém e Natal.
No mês passado o valor dos 13 alimentos que compõem a cesta apresentou queda em diversos estados e cidades do país. Em Guarapuava os moradores tiveram 45,50% do salário mínimo comprometidos durante as compras, o que corresponde a uma média de R$ 600,63. Isso equivale à uma dedicação de 100,10 horas de trabalho. Comparado ao mês de junho houve uma redução de 1,41% em relação ao valor registrado em junho/23.
QUEM SENTE MAIS?
De acordo com a pesquisa do Nepe, o maior impacto da inflação de alimentos recai sobre os trabalhadores que ganham até três salários mínimos. Para esses trabalhadores a cesta básica comprometeu, em média 27,81% da renda.
“Considerando o gasto com alimentação, no mês de julho o Salário Mínimo Necessário (SMN) em Guarapuava, para fazer frente às necessidades de gastos com mensais de vestuário, despesas pessoais, educação, transporte, habitação, comunicação, saúde, cuidados pessoais e artigos de residência, precisaria ser de R$ 4.264,32”.
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