Um menina de quatro anos morreu após sofrer uma convulsão enquanto chupava uma laranja em Pinhão. Nessa terça (15), os familiares levaram a criança para a Unidade de Pronto Atendimento (Upa) de Pinhão para receber atendimento. No entanto, a menina não resistiu.
De acordo com a coordenação da Upa, a menina chegou cianótica [roxa] até a Upa e os familiares contaram que ela estava comendo uma fruta, quando começou a ter uma crise de convulsão. A família contou que ela já tinha um histórico de convulsão.
Mas a vítima acabou tendo uma broncoaspiração, que é quando um alimento entra nas vias respiratórias, como o pulmão por exemplo. Então a equipe da Upa iniciou os procedimentos, com as manobras de desobstrução, reanimação e a colocação da máscara de laringea. Ainda conforme a coordenação, a menina chegou a ‘voltar’, mas ainda estava com a pulsação fraca e por isso a equipe de saúde optou pela entubação.
ENCAMINHAMENTO DO SAMU
Em seguida, a equipe da Upa acionou o Samu para encaminhar a vítima até Guarapuava. O deslocamento do Samu para Pinhão demorou cerca de uma hora e vinte minutos, de acordo com a Upa. Mas conforme o Samu, o atendimento não ocorreu antes por conta das demandas da Região e da distância de 45 quilômetros.
O primeiro atendimento e estabilização deve ser feito na origem, a demora na transferência não tira esta responsabilidade. O Samu só não foi antes devido a outras demandas já em curso, e que prima sempre no atendimento mais rápido as demandas, porém ressalta que esta criança estava sob cuidados médicos.
O Samu se deslocou com uma unidade avançada até Pinhão. No deslocamento para Guarapuava, os médicos prestaram todo o atendimento, pois a menina estava em estado grave. Mas durante o trajeto até Guarapuava, a criança não resistiu. Não há informações sobre o nome e o velório da vítima.
PROCEDIMENTO
O coordenador do Samu, Rodrigo Lagos informou ao Portal RSN que a equipe prestou todos os atendimentos necessários.
A equipe da Upa fez todos os atendimentos necessários e colocou a paciente em ventilação mecânica, como deve ser feito nos casos de dificuldade respiratória em engasgos utilizando máscara laringea, o que possibilitou a estabilização. Porém durante o transporte, devido a gravidade e criança evoluiu com uma parada cardiorrespiratória, não tendo sucesso as manobras de reanimação, feitas pelo Samu. Ressalta-se que procedimentos de uso de máscara laringea e entubação orotraqueal são semelhantes e ambos poderiam ser usados nessa situação.
COMUNICADO
Em nota, a coordenação do Samu salientou como é feita atendimento em situações semelhantes e não relatou o que foi feito nesta situação em especial.
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