Por 20 anos Dayane Coutinho Winkler de 41 anos trabalhou em função do bem-estar dos moradores de Guarapuava na linha de frente da Saúde como assistente social. Mas agora quem precisa de ajuda é ela. Há alguns anos Dayane descobriu um nódulo na mama direita e fazia exames periódicos, até que no início de 2022, durante um autoexame, sentiu dores no local e um aumento significativo do tumor. Isso fez com que ela procurasse um médico e iniciasse o tratamento após o diagnóstico de câncer de mama.
Mesmo com todo o suporte do Sistema Único de Saúde (SUS), durante o tratamento, neste momento a assistente social precisa passar por uma cirurgia a qual a rede pública não dá suporte. “O SUS cobre só a mama doente. O oncologista não consegue justificar para que o SUS libere as duas, então não aceitam fazer uma pelo SUS e pagar somente a outra na mesma cirurgia. Se optar em largar uma [mama], terei que passar por duas cirurgias em tempo diferente”. Porém isso oferece muito risco para o corpo já debilitado, já que são duas anestesias.
E vendo que se manter uma mama corro o risco da doença reaparecer e viver toda essa história novamente sem saber se vou ter bons resultados e chance de vida. Optei em fazer uma vaquinha para poder passar por uma única cirurgia. Nela será retirada as duas mamas, murchado os linfonodolus das axilas e feita a reconstrução mamária.
Até esta terça (22) o valor arrecadado é de R$11.471,12. Para que o dinheiro seja liberado a meta de R$ 22 mil, que é o valor da cirurgia, precisa ser batido. “A plataforma só libera o dinheiro após bater a meta”. Desse modo, para ajudar Dayane no custo com o tratamento basta acessar o link www.vakinha.com.br. Qualquer valor pode ser encaminhado.
DETERMINAÇÃO
Desde que recebeu o diagnóstico de câncer de mama, Dayane vem se mantendo firme e determinada a cumprir a promessa que fez para ela mesma, filhos, neto e amigos de “manter o sorriso no rosto e enfrentar com alegria o tratamento sem perder a esperança”. Por isso, até mesmo nos dias em que a cura parece distante, ela enche o coração de gratidão e crê que tudo vai dar certo.
Porém ela não romantiza a doença. A assistente social conta que é difícil lidar com o emocional e dar conta de todas as possíveis projeções que vem com o diagnóstico. “Mexe com toda a estrutura familiar. Meus pais já são idosos, tenho uma filha dependente financeiramente de mim ainda e outro cursando faculdade integral. Todos ficaram extremamente abalados e contam com minha melhora”.
A rotina mudou completamente depois do diagnóstico. Preciso ter um tempo maior de sono, mudar hábitos para ter um maior absorção do tratamento. Com isso veio vários desafios. Não é fácil receber esse diagnóstico, por mais que tenho uma rede de apoio maravilhosa.
Desse modo, a cirurgia é o último passo em um tratamento que só foi possível devido a atenção de Dayane no autoexame, bem como os periódicos de imagem. Eles se mostraram essenciais para que ela tivesse chance de cura pois o nódulo ainda não apresentava metástase. “Que Deus venha abençoando todos que doaram e compartilharam e os que ainda vão realizar doação e fazer com que alcance mais pessoas!”.
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