Professores das escolas municipais de Guarapuava estão de volta às ruas nesta segunda (28). Em greve desde a sexta (25) a categoria reivindica o pagamento do piso nacional do magistério. Embora diga que deseja pagar o valor de R$ 4.420,55 previsto pela portaria federal, o prefeito Celso Góes alega que as despesas com a folha de pagamento esbarram no limite prudencial previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
O Sindicato dos Servidores, Funcionários Públicos e Professores Municipais de Guarapuava (Sisppmug) contesta e questiona o pagamento de cargos comissionados. Góes pede prazo até 15 de setembro para nova negociação. Entretanto, segundo o secretário de Educação, Pablo Almeida, ainda nesta segunda, ele, o prefeito e outros secretários se reúnem internamente. “Depois dessa reunião, o prefeito vai receber o Sindicato. Mas ainda não tem data definida”.
Apesar de professores estarem de volta às ruas, escolas funcionam normalmente. Isso porque, conforme levantamento da Secretaria a maioria das 44 escolas e os 28 centros de educação infantil, estão funcionando. “Estamos fazendo um levantamento oficial, mas os alunos estão indo às aulas. Só que há escolas descumprindo a liminar do TJ”.
O Sindicato, no entanto, não divulgou nenhum número oficial até esta segunda. Mas disse que está recorrendo das multas previstas pela liminar do Tribunal de Justiça. Diante da greve, o TJ exigiu que se mantenha o funcionamento do serviço essencial da educação com o comparecimento de no mínimo 70% dos servidores nos Cmei’s. Além de 60% dos servidores nas escolas municipais. Em caso de descumprimento a multa diária seria de R$ 5 mil. Todavia, conforme o TJ, houve desobediência e o valor saltou para R$ 50 mil/dia.
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