*Reportagem com vídeo
Eles estudaram juntos na década de 80 no Instituto Cristão, em Castro. Os homens cursaram técnico em agropecuária; as mulheres, economia doméstica. Isso entre 1981 e 1985. Após a formatura eles nunca mais tinham se falado. Mas no ano passado, por iniciativa de Gerhild, em buscas feitas em redes sociais, após 40 anos de silêncio, veio o primeiro reencontro. E agora, há cerca de 10 dias, o município de Turvo serviu como novo ponto de encontro.
De acordo com o ex-vice-prefeito, Carlinhos Schneider, que foi o anfitrião, ele escolheu receber os colegas durante a ‘Olímpiada Rural’ que ocorreu no município. “Depois do nosso primeiro reencontro, os laços de amizade do tempo do colégio voltaram. A gente era como irmão está sendo muito bom retomar tudo o que a gente viveu”.
A ideia de buscar pelos colegas partiu de Gerhild Schroeder. “Fui procurando nas redes sociais, entrando em contato e a Sophie (Sophie Mônica Nick Neves) me ajudou. O nosso primeiro encontro, em 2022, foi numa pousada que administro em Witmarsum. A ideia, segundo Sophie, que é de Londrina, é fazer todo ano e itinerante. “Queremos fazer nas cidades onde cada um mora. É muito bom saber como todos estão, o que aconteceu com cada um; conhecer a família”.
Em cada minuto da conversa a conexão entre eles vai sendo retomada. Um cita uma lembrança, outro complementa. Em todas as recordações há olhares que se perdem no vazio e remetem ao passado. Mas tudo é ‘recheado’ por muitas risadas. Para Edson Luiz Assunção, que mora em Guaíra, “foi muito bom você olhar para cada um e buscar na memória quem era aquela pessoa. A gente mudou muito. São 40 anos”.
MUITA EMOÇÃO
Paulo Tadeu, que saiu de Cafelândia para reencontrar os colegas, quase não suportou a emoção. Ele passou mal e teve que ser atendido no Hospital São Vicente, em Guarapuava. “E todos foram comigo”.
Entre as várias lembranças das peças teatrais que encenavam, do grupo de dança, dos estudos e das dificuldades de estudarem em colégio interno, longe de casa, teve um momento especial. “Na apresentação artística que teve, pudemos dançar numa apresentação rápida. A gente fazia a dança do facão, a chula. E foi muito bom relembrar tudo isso”.
E nem eles se despediram direito e o novo reencontro já estava sendo planejado. “Vai ser Cascavel, em 2025. E queremos trazer mais pessoas”. *Veja o vídeo
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