A partir de 2024, Guarapuava poderá ter mais um colégio com o modelo cívico-militar. Isso se a comunidade escolar do Colégio Estadual Cesar Stange aderir ao modelo por meio de uma consulta pública prevista para os dias 28 e 29 de novembro. A Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) divulgou o edital, contando com a participação de professores, funcionários e pais de alunos matriculados na instituição. Estudantes maiores de 16 anos também participam do pleito. Para votar, é necessário levar documento pessoal com foto.
Os responsáveis terão direito a um voto por filho menor de idade matriculado na escola. Votará somente um responsável por Código Geral de Matrícula (CGM) do estudante. De acordo com o secretário estadual da Educação do Paraná, Roni Miranda, a divulgação do resultado da votação deve ocorrer no dia 5 de dezembro.
O modelo dos colégios cívico-militares proporciona a ampliação do aprendizado devido à maior quantidade de aulas que é oferecida aos estudantes. O processo aprimora a qualidade do ensino com aulas adicionais de português, matemática e da unidade curricular exclusiva de cidadania e civismo. Assim os alunos têm o conhecimento das leis, da Constituição Federal, além do papel dos três poderes, e de valores como ética, respeito e cidadania.
MODELO CÍVICO-MILITAR NO PARANÁ
O modelo educacional combina elementos da gestão civil com a presença de profissionais militares da reserva na administração e na rotina escolar. Conforme o Estado, a escola cívico-militar integra práticas e valores com os princípios educacionais, e dessa forma busca promover um ambiente escolar mais cívico e voltado para o desenvolvimento integral dos alunos.
O Paraná já tem 194 colégios funcionando nesta modalidade com o modelo estadual. Há ainda 12 escolas cívico-militares com o modelo do programa nacional, que por decisão do governo federal será descontinuado em 2024. Essas 12 escolas deverão passar à gestão do Estado. Aproximadamente 121 mil alunos estão matriculados nas instituições cívico-militares, no modelo estadual bem como no modelo nacional.
Ainda de acordo com Estado, as instituições são criadas a partir da demanda de comunidades de colégios em Regiões com alto índice de vulnerabilidade social. Incluindo também os locais com baixos índices de fluxo e rendimento escolar. Desse modo, as escolas cívico-militares somente podem funcionar em municípios que contém com menos duas escolas estaduais na área urbana.
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