Era uma quinta de 8 de fevereiro que Avilmar Cordeiro foi vítima de cinco tiros e morreu por causa de uma briga do limite de propriedade. Após seis anos, o caso continua sem resolução, o empresário Antonio de Lima Filho ainda não recebeu uma condenação. Ele é o suspeito de matar Avilmar e de tentar assassinar Rogério dos Santos Penteado, enteado da vítima.
No ano passado, ele chegou a passar pelas audiências de instrução e julgamento. Antes disso, as audiências tiveram duas redesignações. Em 2023, o ato processual solene teve a coleta de depoimentos de partes e/ou testemunhas. Tratava-se da chamada ‘prova oral’.
CASO
De acordo com a denúncia ofertada pelo Ministério Público (MP), os crimes ocorreram em 8 de fevereiro de 2018, quando houve o desentendimento no bairro Jardim das Américas em Guarapuava. Tudo começou por causa de um limite de um terreno e a construção de uma cerca. Essa área fica em anexo à empresa de Antonio Lima Filho.
vilmar e Rogério trabalhavam no terreno pertencente a Horacio Nicolas Vera. Conforme a filha de Avilmar, Gisele, o dono do imóvel cedeu sete metros no meio do terreno, como servidão para dar acesso dos veículos de Antonio até a BR-277. No entanto, o empresário queria mais espaço para que os veículos saíssem direto na rodovia.
No dia em que Avilmar morreu, ele e o enteado construíam uma cerca para fechar o acesso de Antonio Lima Filho. Então houve uma discussão e Antonio tentou derrubar a cerca utilizando uma retroescavadeira. Em seguida, Antonio e Rogério entraram em luta corporal, até que o empresário disparou cinco tiros.
Conforme a denúncia do MP, o tiro fatal provocou danos pulmonares levando Avilmar à morte. Porém, a defesa sustenta a versão de que o empresário agiu em legítima defesa. Durante os dois primeiros anos de investigações, familiares da vítima promoveram protestos.
Leia outras notícias no Portal RSN.