22/08/2023


Cotidiano Paraná Saúde

Paraná ultrapassa 113 mil casos de dengue e soma 60 mortes

Informe semanal traz 22.222 novos casos de dengue, 3 casos de chikungunya e 11 mortes que ocorreram entre 21 de dezembro e 6 de março

Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue (Imagem: Reprodução/Freepik)

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou mais 22.222 casos de dengue no novo boletim epidemiológico, publicado nesta terça (19). Este é o maior número de confirmações durante o período epidemiológico, iniciado em 30 de julho de 2023, totalizando até agora 113.194 casos. Além disso, o informe semanal somou mais 11 mortes, entre os dias 21 de dezembro e 6 de março, levando o número total a 60.

Este é o 28º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa. O boletim também registrou 263.077 notificações. Dos 399 municípios, 345 apresentaram casos autóctones, quando a contaminação da doença ocorre localmente, e todos os municípios (399) já tiveram notificações.

As Regionais de Saúde com mais casos confirmados são a de Apucarana (19.664), Cascavel (15.238), Francisco Beltrão (11.440), Londrina (10.501) e Maringá (9.258). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (12.819), Londrina (8.055), Cascavel (6.651), Maringá (5.043) e Paranavaí (3.554).

As 11 mortes que constam neste informe são de pessoas entre 14 e 89 anos, cinco delas sem comorbidades. Quatro mortes ocorreram em Londrina, três em Apucarana e uma em Jandaia do Sul; e Chopinzinho, Toledo e Cianorte registraram uma morte cada.

O novo boletim confirmou, ainda, três novos casos de chikungunya, somando 91 confirmações. Sendo assim, do total de casos, 57 são autóctones. Há, ainda, 335 casos em investigação e 864 notificações. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus, apenas 82 notificações.

SINTOMAS

A Sesa alerta para os sintomas da dengue: febre, cefaleia, fraqueza (adinamia), mialgias (dor muscular), dor nas articulações (artralgia) e a dor retro-orbitária.

Conforme a Sesa, a doença é dividida em três fases clínicas (febril, crítica e de recuperação). A fase febril ocorre nos primeiros três dias do início dos sintomas, em seguida, a fase crítica ocorre após o terceiro dia, com a diminuição da febre e poderão surgir os sinais de alarme (dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramento de mucosa). E por fim, há a fase de recuperação que ocorre aproximadamente no sexto dia evoluindo com progressiva melhora clínica.

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Vallery Nascimento

Jornalista

Jornalista formada desde 2022 pelo Centro Universitário Internacional - Uninter. Além do amor pela comunicação, ela também é graduada em Letras com habilitação em inglês. Apresenta o Giro RSN de segunda a sexta, às 18h nas redes sociais do Portal RSN.

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