Guarapuava – Nesta segunda-feira, 2 de fevereiro, Guarapuava comemora o dia da padroeira Nossa Senhora de Belém. Às 9h30, o bispo diocesano D. Wagner da Silva celebra a missa solene com bênção das velas e procissão. Para o almoço, às 12h30, será servido o tradicional churrasco e saladas e mais à noite, às 19 horas, missa em ação de graças.
Mas as comemorações não param por aí. Um dos mais esperados eventos é o show do padre Reginaldo Manzotti, na Praça da Fé, às 20 horas. De acordo com a coordenação, são esperadas mais de 40 mil pessoas, muitas delas vindas em caravanas de outras cidades da região.
Conhecido e adorado pelos fiéis em função dos programas religiosos que apresenta no rádio e na televisão com transmissão em todo país, o padre vem a Guarapuava pela terceira vez. No show do ano passado, de acordo com estimativa do Corpo de Bombeiros, mais de 50 mil pessoas estiveram no local.
Durante toda a semana foram realizadas novenas e jantar com prato especial. Neste domingo acontece a Tarde Festiva, com binguinho, show de prêmios, pastel, bolo, brinquedos e barraquinhas. Serão sorteados 30 prêmios, entre eles um Volkswagen Gol zero quilômetro e duas motos. A cartela para concorrer ao sorteio custa R$ 10. Às 19 horas acontece o encerramento da novena.
Segundo a historiadora Julia de Santa Maria Pereira, a Festa da Padroeira é um dos mais tradicionais eventos religiosos no que diz respeito à preservação da memória e identidade do município. Embora tenha sofrido inúmeras mudanças ao longo dos seus 111 anos, a permanência do evento mostra que sua questão fundamental, a fé, se mantém viva entre os guarapuavanos, afirma. Isso porque, segundo ela, as novenas e as missas não deixaram de fazer parte da programação, contando com a participação maciça da população.
A historiadora guarda materiais da Festa desde sua primeira edição, em 1898, como folhetos de programação, notícias de jornal, estandarte e bandeira do Divino. A festa sempre foi um acontecimento muito importante na cidade. Lembro que todas as famílias possuíam camarotes, cobertos de cedro, que eram enfeitados com colchas coloridas levadas por cada família. Ficávamos o dia inteiro na festa, recorda.