Diego Rafael vai responder criminalmente em prisão domiciliar

O Poder Judiciário aceitou o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa de Diego Rafael. O motorista se envolveu no acidente que matou o cabo do Exército Ronaldo Jordão de 30 anos, no dia 28 de março. De acordo com a defesa, ele deve ir até a Penitenciária Estadual de Guarapuava (PEG) nesta terça (23), para receber a tornozeleira eletrônica. Depois, Diego sairá dentro de uma ambulância e será deixado em casa.

Como ele não consegue se locomover, ele tem que ir na ambulância. E a ambulância deve levá-lo para casa. Então, ele vai colocar a tornozeleira e vai ficar em casa. Diego precisa cumprir rigorosamente a determinação judicial, deverá se manter recolhido na residência 24h por dia, salvo para tratamento médico, com atestado aos autos no prazo de 24h, após o atendimento médico.

O acusado ficou na cadeia pública desde o acidente. Nesta terça (23), Diego teve um agravemento no quadro clínico após uma cirurgia. Isso porque, ele teve uma infecção no fêmur, e agora está com estabilizadores, pois depois do acidente, ele teve que usar pinos. Sendo assim, ele precisa de curativos, consultas médicas constantes e fisioterapia, que não estão disponíveis no sistema prisional.

Além disso, Diego deverá ser submetido a procedimentos periciais pelo Instituto Médico Legal (IML). O perito vai apresentar o laudo circunstanciado médico das condições de saúde, para instruir o processo de liberdade provisória. De acordo com o advogado Marinaldo Rattes, o Poder Judiciário, ao aceitar o pedido da defesa, atestou os direitos descritos na Constituição Federal. A lei prevê o direito à saúde, presunção de inocência, bem como o regramento do Código de Processo Penal, que permite o benefício da soltura mediante monitoramento eletrônico.

A defesa de Diego afirmou que a abordagem do carro de Diego foi equivocada, pois há vídeos mostrando a Polícia Militar prendendo traficantes com o mesmo modelo do carro de Diego. Então poderia haver um equívoco.

Vale lembrar que o Ministério Público denunciou Diego por homicídio qualificado consumado, devido a morte de Ronaldo Jordão, e homicídio qualificado tentado, tendo como vítimas Thaynara De Brito Dias e a filha de quatro anos. Incluindo também, desobediência, dirigir veículo sem permissão ou habilitação, bem como uso de documento falso e dano ao patrimônio público.

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