Já estão definidos os vereadores que vão compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar denúncias contra funerárias. Fazem parte o Professor Pablo Almeida (PP), Paulo Lima (PP) e a Professora Bia Neves (PV). As funções de cada um terão definições na manhã desta terça (11), antes da sessão que começa às 8h. Instaurada na sessão de 28 de maio a CPI tem até 90 dias para apresentar o relatório.
De acordo com o histórico da CPI, as investigações vão apurar denúncias de preços abusivos, direcionamento de serviços funerários e de pedreiro. Além de indução ao superendividamento das famílias que precisam de urnas gratuitas. Isso ocorre com a oferta de véu, flores e outros adornos. Há também o caso de duas funerárias pertencerem a membros da mesma família: pai e filho, conforme vereadores.
Outra denúncia é de que as funerárias cobram a ‘tanatopraxia’ cujo valor oscila conforme o poder aquisitivo da família de quem morreu. Trata-se de conjunto de procedimentos, utilizados para conservar, embalsamar, higienizar, restaurar e cuidar da aparência de um cadáver para o velório. Conforme o Presidente da Câmara, Pedro Moraes (MD), estão cobrando valores abusivos”. Ele propôs que numa nova licitação seja atrelada à manutenção das capelas mortuárias. O vereador também reclama da falta de ar-condicionado nas capelas municipais.
A baixa qualidade dos caixões gratuitos também pautou os vereadores. “São verdadeiras caixas de papelão e muitas têm o fundo solto”. A doação ocorre por parte da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social.
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