As duas primeiras testemunhas convocadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Funerárias foram ouvidas nesta segunda (1º). Instaurada para apurar denúncias de possíveis irregularidades, a CPI conta com a presidência da Professora Bia (PV), do relator Paulo Lima (PP), e do membro Dognei (MDB).
De acordo com a CPI, o primeiro a responder as questões, o diretor da Central de Triagem, Felix Kaminski, apontou irregularidades. Conforme Kaminski, a legislação prevê um rodízio por parte das funerárias no caso de velórios e sepultamentos. Ocorre que a implantação de planos de luto em Guarapuava, quebra o ciclo por não estar incluso na lei. “A família acaba procurando o plano de luto contratado por ela, mesmo que não esteja na vez”. Isso, segundo Feliz Kaminski, faz com que hoje, uma das funerárias esteja com 29 velórios à frente das demais.
A segunda oitiva levou à Câmara a ex-secretária de Administração, Doraci Senger Luy, atualmente na Secretaria Executiva. Ela foi questionada sobre a Lei 2469/2015, que dispõe sobre a exploração do serviço funerário em Guarapuava, bem como sobre o Decreto 5147/ 2016, que o regulamenta.
Conforme a CPI, as oitivas continuam durante a semana com agenda marcada para a quarta (3). O objetivo desta fase é entender a atual situação do sistema funerário. E também as bases que levaram à criação da legislação sobre o assunto. Assim sendo, as próximas testemunhas possuem ligação com antigas gestões da Secretaria de Administração e Central de Triagem.
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